Spotify
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É até curioso que, para um meio com apenas 16 anos de história, 2019 seja considerado como “o ano dos podcasts”, época em que o formato, já consolidado e amplamente identificado no Brasil, estava ganhando relevância. e número, mesmo que, para o mesmo gênero antigo, era, em essência, um momento mais estelar do que o passado. Muitos meses se passaram, e por causa da pandemia, esse tempo se torna ainda mais longo. Tivemos que nos reinventar nesses tempos difíceis, assim como os criadores deste segmento.
Estamos falando de um tempo em que a mídia de distribuição, até agora limitada aos feeds rss e sites de podcast em si, parecem estar ocupando cada vez mais espaço. do ano, o mercado começa a tomar nota das plataformas de vídeo, fazendo um investimento em séries originais e conteúdo engajado em um movimento para atrair mais assinantes. ele também começa a dançar para canções seguras de acordo com os passos do resto do mercado.
Da mesma forma, os criadores de conteúdo também estão mudando suas abordagens, seja através de transmissões ao vivo, vídeos, gravações de podcasts, estúdios gigantes e gadgets profissionais de propriedade de produtores líderes do setor, ou simplesmente reinventando os meios para entregar seus materiais. cada vez mais aberto, com oportunidades para todos e ainda mais oportunidades para quem nada neste mar há muito tempo.
É justamente por isso que, para Luiz Felipe Marques, jornalista e fundador da Orelo, plataforma de distribuição de podcasts que fez seu deyet no Brasil em agosto, falando sobre 2019 como o grande momento do formato é mesmo correto, mas isso não conta toda a história. . ” Cada ano é o ano dos podcasts”, à medida que a mídia continua a crescer e ter sucesso em mais e mais pessoas. Nesse sentido, a pandemia tem sido como o melhor tufão para conteúdo em áudio”, diz ele, apontando para um acúmulo de audiência, números de audiência e valores de produção no segmento, bem como novas oportunidades decorrentes de ajustes no regime e tempo para os ouvintes.
Lançando seus números de 2020, o Spotify, um dos maiores serviços de streaming de música do mundo, falou em consolidação e crescimento. Segundo a marca, o país não só tem notado uma avalanche de novos criadores de conteúdo expresso, mas também um aumento na velocidade de produção para muitos já conhecidos, como a chegada de novos atores, como atores, radialistas e apresentadores de televisão, que começam a ver o formato como um meio vital, capaz de alcançar um público totalmente novo.
No total, há 1,9 milhão de podcasts na plataforma, um número em expansão, bem como o próprio consumo, com um aumento de 200% no consumo de formato no terceiro trimestre de 2020. que 22% de seus usuários ativos têm interação com esse conteúdo, com muitos assinantes, chegando também à plataforma para esse tipo de material.
Todo esse movimento, que o Spotify desenvolve consistentemente 3 dígitos a cada ano, leva a acordos como os que levaram a edição brasileira da plataforma a ter mais de 40 podcasts originais e exclusivos apenas no Brasil, nomes como Nath Financaas, que administra a Pagos Tickets, e Primocast, apresentados através de Thiago Nigro e que tem o maior conteúdo do seu tipo voltado para financiamento no mundo , além do 3º serviço de maior audiência no Brasil.
“Inicialmente, a podofera governou através de podcasts sobre tecnologia, cinema e cultura pop, na forma de ‘mesacast’, ou seja, com membros que se reúnem e se comunicam como se estivessem em uma mesa de bar”, explica Julian Catino, vice-presidente da Associação Brasileira de Podcasters (Abpod). Segundo ele, a drástica queda nos lançamentos neste segmento levou os próprios criadores a substituir seus comportamentos e temas, enquanto a vida adulta do shapeat tem dado mais espaço a outros segmentos, como corporativo, jornalístico e comportamental.
A retrospectiva do Spotify para 2020 é a prova desse movimento, embora nomes já conhecidos como NerdCast, Flow Podcast e Nipples apareçam na quarta, quinta e oitava posição, respectivamente, o máximo sensível 3 é capturado através do conteúdo ao ar livre desta área. Primocast, na 3ª posição, a medalha de prata 2020 foi para o Café da Manha, notícia diária da Folha de S. Paulo em parceria com o serviço de transmissão, que traz as principais notícias do dia, enquanto o máximo ouvido é o Horóscopo Hoy, com as previsões dos astros, também, são entregues todos os dias.
O conhecimento fornecido através da Abpod também corresponde a essa ideia, com O Assunto, um podcast de notícias do portal G1 apresentado pela jornalista Renata Lo Prete, sendo apenas o programa mais popular do Brasil, mas também na América Latina. Catino também emite imediatamente a expansão de programas genuínos de crimes, sexo e dados, que devem continuar fortemente nos próximos anos.
Diante de tudo isso, o vice-presidente da Abpod até que 2019 foi o ano dos podcasts, mas apenas quando se considera a construção em amplitude, evidência e projeção nacional do formato. Há uma base de fabricantes e ouvintes no Brasil desde 2004, mesmo ano em que a mídia surgiu nos Estados Unidos. Com todo esse progresso, adicionando gigantes e vitais [fabricantes] ainda em operação, [o formato] começou a descentralizar fortemente”, acrescenta.
Segundo dados da Orelo, 20 milhões de brasileiros estão ouvindo podcasts no Brasil em 2020, fato que a empresa prefere assistir de outro ângulo, para os 40 milhões restantes, usuários regulares da Internet e assinantes de serviços de streaming de música e entretenimento. que ainda não tem os fones de ouvido. Para Marques, já é imaginável dizer que o conteúdo não é mais um meio de nicho, enquanto o caminho a seguir é muito maior e cheio de oportunidades.
O fundador da Orelo diz que sua plataforma também desenvolveu a pandemia, embora os números ainda não possam ser apresentados. “Podcasts são produtos de regime. Com o isolamento social, havia um medo inicial, mas os ouvintes temporariamente criaram novos comportamentos e a ingestão se seguiu. “Ele diz que combina a busca por dados de qualidade, além dos eventos existentes, bem como o surgimento de novos interesses por longos períodos em casa, como motivações para isso.
O jornalista tem como objetivo fortalecer novos tipos de podcasts, como gastronomia e contação de histórias, como reflexos disso, e também destaca uma faceta do momento do regime de pintura remota. Passamos o dia todo correndo e, no tempo livre, Marques marcando. “O cansaço da tela” como algo motivador na busca por conteúdo em áudio, que tem crescido em formatos narrativos, envolvendo histórias misteriosas ou de ficção científica, ano.
Daí também a busca por plataformas de conteúdo original, comparando o jornalista ao mercado de podcasts com o de streaming de vídeo. “A oferta de cada plataforma fará uma diferença vital na audiência e também no número de assinantes”, prevê. apontando para a própria plataforma como uma das vanguardas desse movimento. “A produção audiovisual brasileira é enorme, assim como a cultura vocal. Transformamos o deleite de novelas, sistemas de rádio e outras [tradições] em podcasts. “
O isolamento social também levou a ajustes no fluxo de trabalho, e a velocidade do local de trabalho doméstico também foi aplicada às gravações e à programação do conteúdo original. No processo de gravação da casa, evoca a intensa logística de envios de dispositivos e uma abordagem entre editores e criadores de conteúdo, além de dezenas de horas de testes para garantir que, em casa, a qualidade do áudio não precise ser a de um estúdio. Array “O mais maravilhoso foi que conseguimos gravar de qualquer lugar, até mesmo de um celular. A adaptação tecnológica foi intensa, mas funcionou”, acrescenta.
As pinturas permitiram que Orelo mantivesse o plano de 2020 intacto, lançando 40 séries originais nesta época do ano, das quais apenas 4 foram produzidas antes da pandemia, bem como planeja lançar 60 novos conteúdos exclusivos até o final de junho. Marques tem medo de reabrir como um dos principais modificadores de figuras de mercado, repetindo o conceito de que o podcast é um meio muito semelhante aos hábitos. Com a retração do tráfego, a viagem de ônibus e a academia, por exemplo, o fim é para a expansão contínua à medida que a mídia se consolida cada vez mais.
Abpod aceita esses dados. Todos os anos, o arranjo lança o PodPesquisa, um cenário de produção de podcasts no Brasil. Antes do lançamento da edição de 2020, em 5 de dezembro, Catino disse que houve de fato uma queda no público de podcasts no início da pandemia, quando todos nós tínhamos passado por adaptações para o novo reality. No entanto, o jogo mudou rapidamente, com o ano sendo um recorde para a aparição de novos podcasts e um forte acúmulo de ouvintes em todo o Brasil.
A técnica de audiência dos fabricantes de conteúdo também é uma tendência induzida ao longo deste ano pandemia, com a impossibilidade de encontros presenciais levando à conectividade e, consequentemente, à realização de vidas em que os ouvintes podem assistir gravações ao vivo. “Os produtores têm sido culpados de aumentar, criar oportunidades e diversificar seus formatos e distribuição. Tudo isso move a mídia, amplia seu sucesso e as torna mais conhecidas”, diz Catino, mencionando as transmissões do YouTube como o principal motor dessa amplificação. eles], quanto mais a mídia é afetada, de modo a não ser sequestrado por nenhum deles, major. “Como resultado, novas oportunidades de monetização também surgiram.
De acordo com dados do PodPesquisa, antes do Canaltech, 24,8% dos fabricantes brasileiros de podcasts já têm algum tipo de benefício de seus programas, enquanto 65,7% deles ainda são conteúdos como hobby, mas gradualmente até mesmo enxem que o avanço do marketplace gera negócios e que há uma área maravilhosa para expansão e, também, rentabilidade com o trabalho. “Infelizmente, ainda não é uma regra para as corporações incluir anúncios e podcasts classificados em seus planos de mídia, no entanto, algumas medidas já foram tomadas e isso pode melhorar muito até 2021”, acrescenta.
Marques concorda, adicionando ainda mais especiarias a este caldo. “Bom conteúdo é valorizar o dinheiro. Um podcast [não rentável] para seus criadores não vem à mente”, diz ele, criando que foi o conceito que deu origem a Orelo. uma plataforma que, sem distribuição, também pretende ser um centro de avaliação e monetização para produtores de conteúdo.
Para isso, o fundador da Orelo tomou algumas notas de outros serviços de streaming, juntamente com o Twitch e o YouTube, sobre as contas daqueles que giram roleta. No aplicativo de serviço, os usuários podem contribuir diretamente para seus podcasts favoritos ou, em seguida, pagar uma assinatura mensal pelo valor de R$6,90, o que dá todo o conteúdo original e exclusivo no site, permitindo também selecionar uma produção. para “patrocínio”, recebendo R$2, ou pouco menos de 30% do valor.
“O conceito é continuar a horizontalizar as citações [entre autores e ouvintes], tudo o que pode ser feito em um único aplicativo”, explica, apontando para obstáculos como o desejo de acessar sites de terceiros para contribuir com o crowdfunding. campanhas ou o conceito de que um autor merece ser ao vivo, como é o caso do Twitch, por exemplo, para uma contribuição a ser feita. “São transtornos que buscamos resolver, ao mesmo tempo em que fazemos com que certos podcasters se comuniquem com mais e mais pessoas em nossa plataforma. “
Mais do que apenas garantir uma fonte de receita para os produtores de conteúdo, o conceito é que esse incentivo também gera mais material, o que atrai um público e, assim, cria um ciclo. “A Orelo terá que ser inteligente para todos, mas especialmente para os criadores”, conclui Marques, lembrando que a meta é distribuir R$ 10 milhões aos podcasters da plataforma até agosto de 2021, quando a rede chega a um ano de existência.
“O podcast se estabeleceu como um meio variado e confiável”, diz Catino. “Os podcasts têm o prestígio de um meio independente, mas há otimismo e expectativa inteligente para sua expansão e um maior retorno à cadeia produtiva, patrocinadores e seguidores”, acrescenta. A ideia, no final, é que 2020 possa ser, além disso, o ano dos podcasts. Até 2021, a seguir e assim por diante.
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