O novo fechamento dos teatros na Itália devido à pandemia coronavírus forçou o setor cultural a se reinventar para manter seu público, e uma aposta incomum é o streaming de peças.
É o caso de “O Colecionador”, adaptação de Mark Healy do romance da mesma chamada através do britânico John Fowles, publicado no Brasil via Dark Side com o chamado “O Colecionador”.
Sob a direção de Francesco Bonomo, a peça estará disponível na web no Teatro Belli, em Roma, a partir da última quinta-feira (10) e continuará até domingo (13), com preço de 3 euros.
Em entrevista à ANSA, Bonomo disse que 90% das interações registradas em um post de pôster da obra em seu perfil no Instagram vieram aqui curiosamente de São Paulo, cidade que abriga uma gigantesca rede italiana já visitada pelo diretor.
“Fui ver as estatísticas das áreas máximas cobertas, e 90% eram de São Paulo”, disse Bonomo. Segundo o diretor de teatro, movido com amor e simpatia, ao optar pelos objetivos da posição, ele escolhe os objetivos. onde ele foi e amou.
São Paulo é um deles, mas o domínio do São Paulo nas interações o surpreendeu. “Parece algo extraordinário, eu me inspirei nisso. Talvez seja porque a imagem no cartaz é muito bonita, mas é uma risada coincidência. “Bonomo acrescentou, que também visitou o Rio de Janeiro e Belo Horizonte e viveu um “amorzinho” no Brasil.
“O Colecionador” conta a história de Frederick Clegg (Giorgio Lupano), um entomologista tímido cujo único interesse é colecionar borboletas. Depois de ganhar na loteria, ele toma a decisão de comprar um espaço antigo indiferente e sequestra a jovem e desejável estudante de artes Miranda (Béatrice Arnera), convencida de que ela pode ensiná-lo a amá-la.
Para vê-lo, basta passar pelo Teatro Belli e comprar o preço online.