O ano da pandemia covid-19, 2020 termina em uma situação de incerteza, com um governo negacionista e irresponsável, o pesadelo não tem data de término
São Paulo – O ano de 2020 termina como um dos mais trágicos da história do Brasil e da humanidade, o Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, deixa um rastro fatal, são 83 milhões de pessoas inflamadas e 1,8 milhão de mortos. Embora a pandemia tenha afetado cada continente, o Brasil enfrentou um caso único e sinistro: o governo do presidente Jair Bolsonaro levou o país desastrosamente nesse período, minimizou a doença antes mesmo de chegar ao país, e assim por diante. Ele ridicularizou os mortos, agiu para salvá-lo, medidas para proteger os cidadãos, e agora ataca e faz campanhas contra vacinas, que são as maiores esperanças de acabar com o pesadelo.
Neste relatório, uma compilação das declarações de Bolsonaro mostrando desprezo pela maior crise fitness da humanidade em mais de cem anos, mas não foram apenas palavras. Nas ações, ele chegou a demitir dois ministros de fitness no início de 2020, que se recusaram a associar aos excessos do Planalto. Ele deixou o país por mais de cem dias sem o gerente de portfólio, em uma crise de aptidão pública sem precedentes. E ele acabou malhando, uma altura provisória para o desafio.
Ao mesmo tempo, Bolsonaro iniciou uma saga enfatizando as drogas inúteis mostradas, como cloroquina (hidroxicloroquina) e divermectina (medicina piolhos). Mas Bolsonaro não é médico. Longe disso, ele rejeita a ciência e ignora as práticas mais produtivas que salvam vidas.
O resultado: o Brasil é o país do momento com maior número de mortes no mundo. Ao final deste texto, na manhã de 31 de dezembro de 2020, o país tinha 194 mil mortos e mais de 7,6 milhões de infectados, embora abrigasse 2,8%. população até 2020, o país responde por 9% dos casos covid-19 e 10,7% dos óbitos. Bolsonaro também ignorou para controlar a população, os controles pararam sem serem distribuídos pelo Estado.
Não foi por falta de aviso. O conselho da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sido: testes em massa, detecção de contágio e isolamento social. Bolsonaro não só ignorou o conselho, como fez o possível para evitar que estados e cidades o seguissem.
O Brasil entra em 2021 com uma situação de incerteza, não há prognóstico expresso de vacinação, Bolsonaro continua em sua atitude de negar a realidade, em abril chegou a dizer que medidas de isolamento opostas eram uma ameaça que ele estava tomando e que se estivesse errado, “eu cairia no colo dele”. Foi só um discurso. Com o tempo, ele se afastou covardemente de todos os empregos cotidianos esperados de um presidente. Ele insiste que tem atuado “exemplarmente” contra a pandemia. Ele vive em seu próprio mundo, enquanto os brasileiros vivem um pesadelo.
Enquanto aguarda a vacina, a incompetência ganha capítulos diários, sob a desastrosa liderança do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, o país pode até ficar sem agulhas no sistema público de aptidão. Dinheiro público desperdiçado e um cara do exército que, em tese, é especialista em logística, pelo menos o governo Bolsonaro vendeu para brasileiros, descobre a história absurda de 2020.
Como este texto é finalizado, ainda faltam poucas horas para o final de 2020, resta saber se ainda há tempo para Bolsonaro considerar uma sentença chocante e a certeza de que o pesadelo está longe de acabar.
Sobre o boicote de Bolsonaro à vacina Coronavac, Lula diz que o papel de um funcionário do governo é divulgar a cobertura populacional, e não o contrário: “É a maior irresponsabilidade de um presidente que eu já vi”.
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