Pandemia fez diretivas explosivas supremas na gaveta

A pandemia de covid-19 deixou problemas vitais para o país em um pano de fundo de que o STF (Supremo Tribunal Federal) terá que se pronunciar em 2021.

 

O atual presidente do Tribunal, Luiz Fux, que assumiu o cargo a esta altura em parte de 2020, será culpado de se pronunciar, por exemplo, sobre o pedido de suspeita do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que questiona quando será federal e de alto escalão . juiz. Chamada da Operação Lava Jato.

 

O apelo é do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que usa o suposto viés de Moro em todos os seus argumentos em todos os julgamentos relacionados ao PT. Uma das provas, dizem seus advogados, é que o Juiz de Paz entrou, após deixar Lava Jato, no ministério do presidente Jair Bolsonaro, ferrenho opositor de Lula.

No final de 2019, a demanda era tida como certa em 2020, também porque estava nas mãos do reitor Celso de Mello, em vias de deixar o STF. Aos 75 anos, idade limite para exercer as suas funções, deixou o Tribunal em outubro, dando lugar a Nunes Marques.

 

O ano acabou e nada no procedimento pode derrubar a condenação de Lula, no caso do triplex do Guarujá, e também colocar em risco a do sítio Atibaia. Justamente, a defesa do ex-presidente se baseou na tese de que toda a organização executora da operação, sob a coordenação de Moro, estava predisposta a condená-lo mesmo que faltasse as provas.

 

Relatórios do site do Intercept, desde 2019, a partir de mensagens pessoais dos procuradores da Lava Jato, são usados ​​para mostrar essa estreita ligação com todos os integrantes da força-tarefa.

O Supremo Tribunal Federal havia agendado entre abril e maio de 2020 a sentença da reforma da distribuição dos royalties do petróleo, consulta que merece ser em 2021 e que colocará governadores de todo o país à porta dos gabinetes de ministros.

 

Nesse caso, Fux chegou a discutir o assunto até 3 de dezembro, mas antes disso recolocou o cérebro após tensões de políticos e representantes da indústria do Rio de Janeiro, estado que poderia ser prejudicado por uma mudança. da regra existente.

 

Em 2012, uma lei assinada pela então presidente Dilma Rousseff explicava que os recursos do petróleo fossem distribuídos entre todos os estados e municípios brasileiros, mesmo aqueles que não produziam o material bruto. No entanto, o segmento de compartilhamento foi suspenso pela ministra Cármen Lúcia em março de 2013.

Outra programação marcada para maio apenas no início de dezembro, quando o relator da ação, Edson Fachin, julgou inconstitucionalmente as pinturas intermitentes estabelecidas na laboriosa reforma do ex-presidente Michel Temer em 2017.

 

Dois ministros divergiram, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, até que Rosa Weber pediu uma audiência e mais lançaram esta bomba para 2021.

 

Outra explosão disputada posteriormente foi a opção de anular a reclamação dos dirigentes do Grupo J&F, inicialmente marcada para o dia 17 de junho. Dias Toffoli adiou sem marcar nova data.

 

A PGR (Procuradoria Geral da República) solicitou o encerramento da denúncia por localização de irregularidades no contrato. O quadro argumenta que os trabalhadores perdem benefícios, no entanto, permanecem as evidências da condenação de vários presos da Lava Jato.

 

Também na longa lista de questões em aberto estava a definição de como ficará o mandado de condenação, criado no pacote anticrime sancionado por Jair Bolsonaro em dezembro de 2019 e suspenso por Luiz Fux em ordem judicial a mês depois.

 

Em 16 de dezembro, uma organização de advogados do Instituto de Garantias Criminais ajuizou habeas corpus no STF, adiando a medida cautelar de Fux.

 

Segundo os advogados, a figura da sentença proferida promete um procedimento mais equitativo para “os investigados e acusados ​​que estão continuamente em desvantagem no cumprimento de promessas processuais vitais”.

 

Os problemas de 2019 vão até 2021, algumas questões do ano passado passaram para 2020 sem serem revistas. Entre eles está a forma como os tribunais do país tratam os réus que perderam sua liberdade por meio de condenações de segunda instância e uma determinação transparente do que acontece com as sentenças de Lava Jato que são consideradas anormais para através do tribunal porque os processos finais não foram ordenados.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal constatou erro processual no máximo das instâncias afetadas pela operação em decretos judiciais.

 

A sessão plenária coincidiu com a tese de defesa de que, ao permitir que os acusados ​​em Lava Jato tivessem o mesmo tempo para apresentar por escrito as últimas denúncias dos reclamantes, o juiz Sergio Moro eliminou a lei como defesa suficiente.

 

Após a votação, ficou implícito que todos os processos em que ocorresse essa falha processual seriam cancelados e devolvidos à primeira instância, independentemente da instância em que se encontrassem. Não foi assim.

 

O trâmite no site de Atibaia, atribuído ao ex-presidente Lula, mostra que ainda falta a posição do STF. Em vez de lucrar com isso, ele acabou sendo condenado novamente.

 

O Tribunal Regional Federal da IV Região (TRF-4) se reuniu em dezembro de 2019 e ao esquecer a resolução do STF voltou a condenar Lula em um processo em que também havia erro de lei apontado pelo Supremo Tribunal Federal.

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