Luciana Vasconcelos – Ascom Centro Drago do Mar
Dando continuidade à divulgação dos movimentos artísticos e educacionais decorrentes do chamado à Rede de Arte, e em referência ao Dia Nacional da Conscientização Indígena, realizado no dia 20 de janeiro, o Centro de Arte e Cultura Drago do Mar estreará nesta sexta-feira (29) matriz às 19 horas, em sua (www. dragaodomar. org. br), a exposição “Anacé – Memórias do Ressurgimento do S. Sebastito”, fruto da colaboração entre o pesquisador e instrutor de arte do fotógrafo Matriz Iago Barreto, a fotógrafa Rafaela Anacé e o cacique Climério Anacé, líder dos demais povos indígenas representados na exposição fotográfica.
A exposição fotográfica é apresentada no dia em que os Anacés celebram o terceiro aniversário da bandeira de S. Sebastito. Composta por 23 fotografias feitas em conjunto por Iago e Rafaela, a exposição traça a luta dos anacé outros pela popularidade da propriedade de suas terras aos pés da Serra da Japuara, seu território ancestral, não só habitação e produção de alimentos, mas também espiritualidade. As imagens acompanham a aventura da reivindicação na chamada Aquisição de Sebastio desde 2018, o apelo do cacique Anténio que agora descansa na terra, o surgimento de novos chefes e os momentos da vida na aldeia. A narrativa textual do Cacique Climério mergulha no significado deste álbum.
Produzido através do coletivo Poty de Comunicacao, o trabalho conta ainda com a colaboração da fabricante e curadora cultural Emilly Guilherme, dos líderes do Cacique Roberto Ytaysaba e Aurea Anacé, além de todos aqueles que passaram pela aquisição de So Sebastito e que ainda estão. vivendo na praça.
Iago Barreto
Arte-educador, artista, comunicador de rede. Colaborador do Museu Indígena tremembé desde 2014. Professor na formação de cineastas indígenas com os povos Kanindé, Tapeba e Pitaguary; professor da Escola de Cinema Aborígine Jenipapo-Kanindé desde 2018, quando também iniciou o procedimento de luta com a reconquista de Anacé de S. A. O Sebastito.
Rafaela Anacé
Rafa Anacé é da aldeia de Japuara, filha do Cacique Anténio, líder, pintor clássico, codiretor do filme “As Mulheres São Como Rios”. Atualmente voltada para a fotografia, com participação na exposição “A Cara Negra e Ind- gena no IFCE”, organizada através do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Cear (IFCE) – e da exposição online no Centro Cultural do Vale Maranhão. Também registra a vida do seu povo e sua luta.
Chef Climério Anacé
Cacique Climério, filho do Cacique Anténio del Anacé, de outras pessoas da aldeia de Japuara, na comuna de Caucaia, onde leva cerca de 1200 índios de seus outros povos, trabalha com pinturas e artesanato indígenas, sendo instrutor de cultura voluntária nesta e em outra cidade. Ele trabalha palha de carnaúba como uma matriz para o artesanato. Ele é o relator do ritual sagrado Toré e o professor não secular de suas outras famílias, além de ser um orador e escritor local.
Sobre a Arte da Rede
Das 09 às 18h. m.
(85) 3466-4000