Condenado à Lava Jato, Lula tem acesso a mensagens de Moro recebidas via Operação Spoofing de hackers

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado à Lava Jato, concordou com novas mensagens recebidas como componente da Operação Spoofing, investigação que teve como alvo uma organização hacker que invadiu os celulares do governo como ex-ministro da Justiça e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores do grupo de trabalho da Lava Jato em Curitiba. O conteúdo das conversas reveladas pela revista Veja.

Em dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski ordenou ao Juiz do Distrito Federal que compartilhasse as mensagens de Spoofing com Lula, e o PT pretende usá-las para a tese de que Moro foi tendencioso quando o condenou a nove anos e meio de prisão criminal na ação do triplex do Guarujá.

Em uma das conversas, em 16 de fevereiro de 2016, o então parecer sobre Moro perguntou se os procuradores tinham uma “denúncia forte o suficiente”. Deltan Dallagnol, ex-coordenador da organização executora em Curitiba, disse acreditar que o dispositivo era “forte o suficiente”Com relação ao crime passado, vamos dizer que a Petrobras planeja um plano partidário para comprar apoio parlamentar, como no subsídio mensal, mas via indícios políticos para levantar propinas para enriquecimento ilícito e financiamento cruzado”, disse.

 

 

Em mensagem, em 6 de setembro de 2016, Deltan solicitou que, por meio da coleta de depoimentos do empresário Leo Pinheiro, o ex-executivo da OAS Moro “impedisse” alegações de “fatos não relacionados” com o fim do processo. “Talvez seja sobre impedir Leo Pinheiro de testemunhar sobre fatos além do seu caso. Suspeitamos que é preciso forçar uma colaboração sem acordo, mesmo que seja uma falsificação, e buscar alívio da sentença na cadeia de recursos”, escreve Moro, “Ah sim, mais ou menos o objeto da acusação”.

Em 18 de outubro de 2016, na véspera da prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), Deltan procurou Moro para se envolver em uma troca verbal sobre “apreensão de celular”. com suíços e americanos para “negociar percentuais da divisão financeira”. “Estamos à frente do caminho com os suíços que darão menos aos americanos”, disse ele.

A defesa de Lula pediu ao ministro do STF Gilmar Mendes, presidente do painel na época, que “priorizasse” as suspeitas de Moro. Em dezembro de 2018, Gilmar pediu parecer, após dois ministros já terem votado contra as afirmações do PT. O relator da Lava Jato, Edson Fachin, e El Curmen Lacia rejeitaram habeas corpus. Faltam os votos de Gilmar, Lewandowski e Nunes Marques.

Moro se recusou a comentar. Advogados que representam os procuradores do Paraná comentaram.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Primeiramente publicado na Lava Jato da Banda B, Lula tem acesso às mensagens de Moro recebidas por meio da Operação Spoofing de hackers.

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