Mortes de outras pessoas transexuais no Brasil aumentam mais de 50%

O Brasil lidera, pelo quinto ano consecutivo, o ranking dos países que mais matam travestis e transexuais do mundo. Em 2020, foram registrados 184 casos de mortes de transgêneros, um aumento de 50,82%, até 2019, quando foram registrados 122 casos.

Mato Grosso registrou mais de 2% do total de ocorrências em 2020, e em 2019 e 2020 foram cinco homicídios, correspondendo a 3-5% do total registrado na região Centro-Oeste.

São Paulo é o estado com o máximo de óbitos, com um acumulado de mais de 25% em relação ao ano passado.

Dados como este e os arquivos de todos os casos de assassinatos de travestis transgêneros e mulheres no país podem ser descobertos no novo cadastro da Rede Nacional de Pessoas Trans: “Transfobia: a pandemia que o Brasil ainda não extinguiu e o isolamento social que conhecemos – Vigilância: assassinatos, suicídios e mortes brutais de outras pessoas trans no Brasil “Matriz que apresentou na sexta-feira (29) , Dia Nacional da Visibilidade Trans.

“O dossiê foi desenhado desde 2016 para chamar a atenção da sociedade brasileira para o genocídio da nossa população travesti e transgênero, no caso do Dia Nacional da Visibilidade Trans, data selecionada por meio de uma organização de ativistas em 2004, que já haviam denunciado, desta vez, uma situação tão infeliz, mesmo antes de partirmos para fornecer os fatos documentados” “, relatou Tathiane Ara-jo, presidente da Rede Trans Brasil.

A gravidade das ocasiões é alarmante: mais de 80% tiveram crueldade requintada, ou seja, a maioria das mortes ocorreu após uma sucessão de eventos violentos, a maioria dos quais, com tiros e facadas como principal causa de homicídio.

Outros conhecimentos são destacados no dossiê publicado pela Rede Trans Brasil, como o corpo de homicídios, destaca-se que a maior ocorrência ocorre em vias públicas (58,33% dos casos), seguido pelo apartamento da vítima (18,05% dos casos). e, em seguida, através de algum outro escritório de alta vítima, o motel (4, 86), como a maioria são profissionais do sexo.

Esses 3 locais representam um total de 81,25% dos homicídios, dos 40 casos notificados, 22 suicídios e 18 homicídios.

Todo o arquivo, em português, inglês e espanhol, será feito para que toda a empresa brasileira esteja localizada na página online www. redetransbrasil. org. br e na página oficial da Rede Trans Brasil no Facebook (https:// www. facebook. com/redtransbrasil).

No Dia Nacional da Visibilidade Trans, instituído em 2004 após um ato político na moção contra o ódio e o preconceito de gênero, uma organização de travestis, mulheres e homens trans foi ao Congresso Nacional para exigir respeito e oportunidades equivalentes.

“Não teremos que esquecer a vida física e social de nossas outras pessoas trans. Somos visuais 365 dias por ano e preciso que vocês vejam esses corpos como participantes do processo social, em que outras pessoas trans não precisam viver com medo”, diz Nathia Vasconcelos, representante da Rede Trans, em Brasília-DF.

(com informações reais)

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