Cinco senadores concorrem à Presidência do Senado pelos próximos dois anos, com eleição marcada para segunda-feira (1º de fevereiro): Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Pode-RS), Major Olímpio (PSL-SP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS) anunciaram suas indicações. Novos programas podem ser apresentados até o dia da eleição.
Jorge Kajuru
Junto com o anúncio de sua candidatura presidencial, Kajuru disse que aceitaria a candidatura de Simone Tebet.
Segundo o senador, sua convocação foi apresentada como uma forma de “tomar uma posição” em um ato que fará no dia da eleição para protestar contra a atual presidência do Senado.
“Quando eu terminar”, eu vou dizer: eu não sou um candidato, você pode ter qualidades maiores do que eu, mas você não tem uma qualidade que eu tenho: é chamado de coragem”, disse ele.
Lasier Martins
Lasier é o mais novo a entrar em litígio, advogado e jornalista, foi eleito senador em 2014 e ultimamente é o vice-presidente do Senado, eleito em 2019.
– Eu coloquei meu apelo sobre os princípios do partido, vamos lá, ao contrário das velhas práticas de tomar, dar aqui, o que o candidato oficial pode pensar, discriminando em estar oferecendo novas emendas, ou seja, comprando votos. Além de imoral, é a independência do Senado, que o subordina ao presidente da República – disse o senador, acrescentando que defendeu a prisão na época da instância, que não seria defendida através do candidato apoiado pelo governo. Rodrigo Pacheco, 77.
Major Olímpio
O senador Major Olimpio justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que é a candidatura de Rodrigo Pacheco. O deputado espera ter a organização que compõe o Senado, mas reconhece que tem poucas chances.
“Vou disputar a eleição para a presidência do Senado com o mesmo sentimento da equipe que entra na caixa sabendo que o adversário tem benefícios (encargos e emendas) e tem o julgamento como parceiro”, disse ele em um comunicado. .
Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco apresentou sua candidatura por meio de um manifesto no qual se compromete, entre outras coisas, a garantir a liberdade do Brasil, a democracia, a estabilidade social, política e econômica, bem como a segurança jurídica, a ética e a moral pública, de acordo com a legislação e a Constituição. O honorável senador está protegendo a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso foi lidar com a crise de aptidão do país como resultado do Covid-19, seja do ponto de vista da aptidão pública e econômica, gerando emprego e renda. .
O senador de 44 anos é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil entre 2013 e 2015, foi deputado por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e da Constituição e da Câmara. Juiz, no Senado, também foi vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC). Pacheco venceu nove partidas formais: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.
Simone Tebet
Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Iniciou sua carreira política em 2002 como deputada estadual, após 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita como prefeita de Trs Lagoas (MS). Ela também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, à frente do então governador, André Puccinelli, em 2011. Também foi secretária de governo de abril de 2013 a janeiro de 2014. Anunciada como candidata pela primeira vez pela bancada do MDB, ela anunciou nesta quinta-feira (28) que concorreria ao cargo de forma independente.
“Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso Nacional descobriram uma saída dentro das instituições, dentro da democracia e do Estado democrático de direito, e agora não será outra”, disse o senador.