Goiás ocupa a sétima posição no Brasil pelo número de novos casos de hanseníase. O alerta é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que, na fórmula de dados de doenças reportáveis do Ministério da Saúde (Sinan), atendeu 18. 654 novos casos da doença no estado entre 2010 e 2019. No total, cerca de 25% dos pacientes chegaram a consultas externas e consultas com algum grau de incapacidade, ou seja, quando a doença causa deformidade física ou leva à minimização ou perda de sensação nos olhos, mãos e pés.
Como janeiro é o mês comprometido com a conscientização e prevenção da hanseníase no país, a SBD se reuniu para destacar a importância do enfrentamento dessa doença tropical cronicamente em evolução, que se manifesta basicamente em lesões cutâneas e sintomas neurológicos, como dormência. diminuir a força das mãos e pés.
Proporcionalmente, o centro-oeste do país tem o maior momento no número de novas ocorrências detectadas na última década: 19,5% do total, ou 60. 858. 000 registros; a região é apenas Nordeste, que ocupa o primeiro lugar, com 43% da terceira e quarta instâncias, respectivamente o Norte (19%) Sudeste (15%) O Sul do Brasil representou apenas 3,5% dos novos pacientes conhecidos nos últimos dez anos.
Por outro lado, cerca de 6% das novas ocorrências registradas na população brasileira da época se concentraram apenas em Gois, na mais sensível do ranking: Maranhão, com 36. 482 registros (12%); Mato Grosso, com 33. 104 (11%); e Paro, com 31. 611 (10%) Os estados de Roraima, Rio Grande do Sul e Amapá têm as taxas mais produtivas, diagnosticando menos de 1. 500 novos casos da doença ao longo da década.
Diagnóstico e tratamento
“São números alarmantes e, apesar disso, a hanseníase ainda é considerada uma doença negligenciada. É um contexto em que a SBD e muitos gestores públicos têm trabalhado intensamente ao longo dos anos, para conscientizar sobre as manifestações clínicas da doença e para dar acesso ao diagnóstico precoce e remediar para todos”, explica Mauro Henokihara, presidente da SBD. .
Segundo ele, a detecção precoce da doença é essencial para que o paciente progrida sem sequelas e reduza a ameaça de transmissão aos outros, especialmente aqueles com quem vive e de perto.
“Infelizmente, notamos um aumento na proporção de novos casos chegando ao médico com o que chamamos de deficiência física de grau 1 e 2, deformidades irreversíveis e deficiências físicas”, enfatiza o dermatologista.
De acordo com dados obtidos pela SBD no Sinan/MS, em 2010, novos casos diagnosticados em Gois com um tipo seguro de deformidade (grau 2) e diminuição ou perda de sensação nos olhos, mãos ou pés (grau 1) representaram 22,7% do total e o último conhecimento nacional disponível, referente a 2019, mostram que essa proporção aumentou para 31,6%.
Perfil
Na maior parte do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres estão mais envolvidas com a doença quando se trata de hanseníase, pois são as mais afetadas pela doença; no Brasil, no entanto, os homens são os mais afetados: 55% dos novos casos detectados na última década. No Brasil, mais de um dos pacientes diagnosticados com hanseníase na década tinha entre 50 e 59 anos (18%), 40 e 49 anos (18%) 30 e 39 (17%). Outra proporção significativa foi de mais de 60 anos (22%) 20 a 29 anos (12%).
Para Sandra Dues, coordenadora do ramo de hanseníase na SBD, isso pode ser semelhante a uma série de fatores, como elegância social e diminuição da frequência com que vão a consultas médicas. “A hanseníase tem uma característica atraente: o usuário terá que estar atento aos sintomas no próprio quadro. São manchas silenciosas, que não danificam ou picam. E sabemos que, culturalmente, os homens brasileiros têm mais dificuldade em se deslocar para o médico e cuidar da própria saúde”, diz. .
Doenças desepuladas
Pessoas analfabetas com ensino fundamental incompleto respondem por 54% dos relatos de doenças nos últimos dez anos. “A hanseníase é classificada como uma doença negligenciada, afetando populações com baixa taxa de progressão humana (IDH). O Brasil, uma das principais economias do mundo, tem maravilhosas desigualdades sociais. Nos arredores de suas metrópoles, há uma carteira gigante de pobreza caracterizada por casas insalubres e acesso complicado a serviços de fitness”, lembra Sandra Dures.
O especialista alerta, no entanto, que por ser endêmica, toda a população está estritamente exposta e que outras pessoas com maior força de compra também podem adoecer (Assessoria de Imprensa – Sociedade Brasileira de Dermatologia).
Em um vídeo postado nas redes sociais, Caiado chamou a atenção para medidas restritivas e citou o aumento da ocupação de leitosArray.
O governador Ronaldo Caiado anunciou neste domingo (17/01) que receberá o Array nesta segunda-feira (18/01), em São Paulo.
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