A ausência de uma via de mão dupla

Embora 2020 seja um ano de muitas situações exigentes para outros setores, para a regulação territorial e ambiental, não é outro. Claro, os colegas do domínio sabem que, as secretarias não pararam, o “relé de servidor” planejado e a inspeção ambiental em pleno andamento Aparentemente, até agora tudo bem.

 

Eu em Brasília para falar com o presidente do Incra Nacional da regulação territorial do nosso estado.

 

Hoje em Mato Grosso, segundo o Incra, existem 540 projetos de regulamentação, dos quais 130 são projetos estaduais (que seriam para regularização por meio do INTERMAT) identificados através do INCRA.

 

Segundo o presidente do INCRA Nacional, e visual na minha opinião, o governo federal tem feito assentamentos em outras regiões com muita diligência e promoveu diversos movimentos quanto à utilização de créditos para instalação na modalidade habitacional, até então está tudo bem.

 

Voltando à verdade do nosso estado, o Mato Grosso, fui uma empresa no fator de contratação de trabalhadores e na agilidade da ajuda da Agência, sabemos que a verdade do INCRA em Mato Grosso tem sido muito discutida e que várias vezes a falta de servidores, prejudicam fabricantes que querem atualizações de cadastros rurais causando prejuízo tendo em vista a imaginável assinatura de créditos bancários , contemplando que os servidores que estão lá, sobrecarregam cerca de cento e cinquenta empregos.

 

Segundo a Presidência, as discussões sobre esses problemas não estão resolvidas, novos decretos estão sendo realizados, discussões sobre a contratação de novos funcionários, seja por terceirização ou por concurso público, tem sido realizadas em discussões semelhantes a ajustes no sistema SIGEF, e até agora estamos esperando.

 

Mas você vê, não podemos apenas esperar atualizações de longo prazo do governo, temos que ter um resultado em chamadas. Hoje, para você ter um registro atualizado, o ponto de partida deixa o INCRA, é passar pela Receita Federal, está passando pela SEMA, IBAMA e assim por diante, porém, se não tivermos servidores suficientes, vamos continuar vendo navios, ir longe de ser uma via de mão dupla: ordenação territorial x uso da terra.

 

Queremos um serviço maior, queremos uma fórmula que pinte e não “caia” quatro vezes por semana. Queremos acessibilidade, mesmo em tempos de pandemia. Queremos que os servidores presenciais nos consultem e não uma resposta “entre no site”, especialmente porque, no que diz respeito aos sites, nenhum deles pinta ou pode nos dar uma resposta transparente.

 

E com isso, o que fazer? Você sai e fecha?

 

Nathalia Cordeiro é especialista em direito agrícola e agroalimentado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *