Na reunião de domingo, 31 de janeiro, os acionistas do Itaú aprovaram a criação da XPart, holding corporativa que detém uma participação de 41,05% na XP. A XPart, antiga NewCo, é resultado da segregação da participação do banco na corretora anunciada no final de 2020.
Ao contrário do que havia sido anunciado, o XPart não foi oficialmente formado no domingo. De acordo com o fato aplicável divulgado pelo banco, os controladores do Itaú, ou seja, Itausa e Itaú Unibanco Participaes, indicaram que a transação terá que baixar um parecer favorável do Federal Reserve (Fed), o banco central da América do Norte, a ser realizado fora.
Uma vez que o Fed aprove a transação, os detentores percentuais receberão uma porcentagem de XPart por porcentagem bancária, devido à segregação de ativos.
XPart terá 4 diretores e será eleito na assembleia geral deste domingo:
O Itaú anunciou a separação de ativos equivalentes à sua participação na XP em 26 de novembro de 2020, dois anos após fazer um investimento de R$ 60 bilhões na empresa. Na época, o banco adquiriu uma participação de 49,69% no capital da empresa, porém proibida pelo Banco Central de assumir o controle.
Em 2019, a XP fez seu IPO na Nasdaq e as duas corporações começaram a competir pelos mercados. A resolução do banco veio após uma cruzada de marketing através da Personalidade que duvidava da isenção de agentes de investimento independentes.
A XP já manifestou interesse em fundir ações da XPart após a divisão, trocando as ações da nova empresa por ações da XP negociadas na NASDAQ ou BDRs listadas no Brasil. A XP também fez uma oferta de acompanhamento, que incluiu uma parte da participação do Itaú, que em US$ 935 milhões ao banco.
Crédito da foto: Wikimedia Commons
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