Selecione a página
31/01/21 – 09:02 | Estado
A hospitalidade mineira não é nova em todo o país, mas agora essa fama ganhou reconhecimento estrangeiro sem precedentes. No início de janeiro, Minas Gerais se identificou como uma das dez regiões mais acolhedoras do mundo.
O nome foi apresentado através do Traveller Review Awards 2021, prêmio do site Booking. com, uma das plataformas virtuais mais populares do mundo, e foi a primeira vez que uma região brasileira com base na avaliação de turistas foi incluída.
A popularidade coincidiu com os trezentos anos de Minas Gerais, estado que tem um de seus maiores atrativos na zona rural. “Minas Gerais tem regiões muito diferentes, com outros traços culturais. Mas uma característica que não é incomum em todas as regiões é a ruralidade, nossa ligação com o campo, aqueles relatam que o meio rural pode oferecer ao turista”, explica a coordenadora de turismo rural da Emater-MG, Cléa Venina.
E é a partir de observar essa preferência dos turistas para desfrutar dos relatos apresentados através do meio rural, que um casal de fabricantes de Santa Rita do Sapuca, no Sul de Minas, começou a investir no turismo rural. Pedro e Paula Dias apostam na produção de café, atividade já desenvolvida através do pai de Pedro, vovô Joel, em Thencia Sotio Capinzal, já que hoje também é conhecida como cafeteria do vovô Joel.
Após certificar ativos com o auxílio da Emater-MG, dominando os processos de práticas inteligentes de produção e qualidade de grãos, começaram a exportar cafés especiais em 2014 e, alguns anos depois, também abriram duas cafeterias.
Boa sorte com compradores estrangeiros levou muitos deles a fazer uma escala na produção do casal no Brasil, momento em que Paula e Pedro começaram a receber clientes do exterior.
Mas foi só com o surgimento da pandemia que a acomodação informal para cafeicultores se tornou um negócio, especialmente com o apelo dos consumidores que frequentavam os cafés do casal. “Muitas outras pessoas começaram a aparecer procurando fazer uma escala na propriedade, respirar um novo ar, caminhar sobre a montanha. As pessoas se sentiam presas”, diz Paula Dias.
Eles fizeram um curso de turismo rural, renovaram o espaço que pertencia ao vovô Joel, onde as famílias podem ficar, e já têm outros dois espaços na fazenda em preparação para captar turistas.
Além de degustar o café produzido nos bens e apreciar a beleza fitoterápica da Serra da Mantiqueira, Paula conta que os turistas verificam outros produtos da culinária local, conhecem o procedimento de coleta e torrada de café. Você também pode uma colmeia que existe na propriedade. “É ótimo receber turistas! Você conhece outras pessoas que apreciam o que você faz, que te dão conceitos e alegram seu dia”, diz o produtor.
Paula é natural do Rio, mas é neta dos mineiros. Para ela, esse círculo de DNA de parentes era básico para despertar o amor de atrair turistas. “Essa forma de correr de forma colaborativa é um reflexo do que fomos informados. aqui nós ajudamos um ao outro. Informamos a nós mesmos do nosso círculo de parentes a ilusão de receber e parecer o que temos do bem. Minas merecia essa popularidade porque ele sabe como obtê-la. “
Bordados e queijo
Acolher forasteiros também é o que movimenta os artesãos da rede quilombola Baú, no município de Serro, na Serra do Espinhacao. A organização é composta por outras 10 pessoas comprometidas com bordados, com produção coletiva de panos de cozinha, aventais, bolsas e camisetas. A Emater-MG, ligada à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), presta assistência à rede.
A produção de bordados é vendida aos turistas que visitam a área, conhecida pela história da era dos diamantes e pela beleza das ervas. Matheus Rocha, 21 anos, é um dos artesãos do grupo. para estar mais informado sobre produtos de rede, rios e cachoeiras. “A rede é muito responsiva. Ele ainda não hospeda, mas dá comida e dados sobre locais turísticos aqui”, diz Matheus.
Destaca também a educação proporcionada através dos artesãos, que têm sido básicos para bordados. “Concluímos diversos cursos de educação, que nos permitem estar prontos para oferecer nosso produto de qualidade, com base nas características de nossa delícia e cultura. . A notícia da popularidade dos turistas mostra como é essencial tratar bem os outros. E isso nos motiva cada vez mais ao nosso serviço”, diz.
Não muito longe, nas proximidades da cidade de Diamantina, a Chicara Soberana também atrai turistas, o centro das atenções é o queijo Minas Artesanal, cerca de 30 peças são produzidas de acordo com o dia.
“A maior parte da produção é vendida para turistas. Estamos muito satisfeitos com a popularidade dada ao Estado”, disse o fabricante Luciano de Assis. Além de cuidar da produção de queijo, também recebe outras pessoas interessadas em visitar a propriedade. A pintura é desenvolvida com o filho Leandro.
Diamantina tem se destacado pelo turismo cultural e antigo, mas as ruas e prédios centenários da cidade começaram a dividir a atenção dos visitantes com o turismo rural, a comuna entrou na direção de queijos e vinhos e corporações turísticas em outras cidades, como Belo Horizonte, organizou visitas guiadas para quem precisa conhecer o regime das casas da região e conhecer os sabores locais.
No patrimônio de Seu Luciano, o visitante tem a oportunidade de perceber como funciona o queijo, os segredos de um queijo elegante de Minas Artesanal e, claro, trazer de volta um pouco do sabor do campo. “Tentamos receber turistas em busca de uma experiência rural. Sabemos da importância do turismo para a região. E não há nada mais gratificante do que ouvir de turistas que foram bem-vindos”, diz o produtor.
Fonte: Emater-MG