Sem USI ou oxigênio, Amazon supera 8. 200 mortes por Covid-19

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Por Hora do Povo Publicado em 2 de fevereiro de 2021

Neste fim de semana, o estado do Amazonas superou 8. 000 mortes por Covid-19, segundo conhecimento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta segunda-feira (1), 268. 717 pessoas a mais estão registradas no estado, com 8. 266 mortes registradas.

Com registros de casos superlotados e extensas unidades assistenciais, a capital, Manaus, tem o epicentro brasileiro dessa nova onda de doenças.

Para o pesquisador e epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz Amazônia, o cenário é agravado pela relutância do governo federal em enfrentar o desafio da falta de oxigênio para as vítimas do coronavírus.

Manaus, em particular, foi severamente e duplamente punida na primeira onda, em abril e maio, e agora enfrenta uma onda ainda mais violenta e características mais desumanas, como mortes por sufocamento em hospitais, que tradicionalmente se propus a salvar vidas. . “

Segundo ele, a solução para derrotar a epidemia é a vacina. “Infelizmente, este é um mecanismo que está sendo desconstruído através do próprio presidente, cuja série de movimentos acabou atrasando a produção, aquisição e distribuição de vacinas. “

“É muito perturbador ver o presidente com esse tipo de comportamento, e seus apoiadores de direita fazendo o mesmo, pastores evangélicos pregando que essas vacinas têm uma pulga, que pode causar câncer. Não temos muita esperança de boa sorte, como temos em outras campanhas nacionais de imunização. As vacinas são seguras e eficazes, mas infelizmente esses erros acabam desconstruindo o que possivelmente seria a única solução para o Brasil sair dessa grave crise fitness e humanitária”, disse.

Transferências

O estado do Amazonas vive em situação de calamidade, com falta de oxigênio e superlotação de leitos de cuidados extensivos com pessoas inflamadas, o que, neste caso, obriga a Amazônia a enviar pacientes para os estados brasileiros.

Na segunda-feira, 17 pacientes com Covid-19 foram transferidos da capital Manaus para Porto Alegre (RS), como resultado, o total enviado aos estados chegou a 414, somando 8 pacientes não Covid.

Nos dias 14 e 15 de janeiro, Manaus viveu cenas infelizes de caos na Saúde por falta de oxigênio nos hospitais. O governo informou que a média de 30 m3 foi superior a 70 m3 em poucos dias e ultrapassou a capacidade de abastecimento da empresa.

Janeiro deste ano já tem o número de novos rendimentos para Covid desde o início da pandemia, até então, abril e maio registraram registros da doença, quando o Estado experimentou a primeira onda.

Roraima

O estado de Roraima está em um cenário semelhante e assustador ao Amazonas, o estado registrou 74. 264 casos de infecção por coronavírus e o Hospital Geral de Roraima (HGR), principal hospital do estado, teve uma ocupação de cem por cento em leitos semi-intensivos. dados publicados no último domingo (31), por meio do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (Sesau).

Os leitos de UTI continuam com 94% de ocupação e leitos clínicos 87%. Nenhuma nova morte foi relatada e o estado tem 856 mortes, no entanto, o estado está investigando 77 mortes para ver se foi coronavírus.

O Estado começou a transferir pacientes com coronavírus HGR para o Hospital campanha em Boa Vista na noite de sábado.

De acordo com o governo, 20 pacientes serão transferidos primeiro, mas são esperadas transferências adicionais durante a noite. A unidade, agora chamada Hospital Retaguarda, conta com 120 leitos clínicos com assistência respiratória e oxigênio, e auxiliará o HGR no tratamento de pessoas inflamadas.

No início deste ano, o Ministério Público de Roraima (MPRR) solicitou ao tribunal o fornecimento de leitos para Covívida no Hospital campanha, e também solicitou a aplicação de multa de R$10 mil e intervenção judicial no campo da aptidão física. não foi aplicada.

A medida, segundo o MPRR, é uma forma de evitar a superlotação e o “caos consecutivo” na fórmula quando o tempo da doença chegar ao estado. Este ano, o estado teve leitos clínicos de HGR com ocupação de 106% e UTI. chegou a 100%.

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