Ciro é a favor de alianças intermediárias até 2022 e diz que sua tarefa é tirar o PT do momento circular oposto a Bolsonaro

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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem intensificado acenos a siglas como DEM e PSD para viabilizar sua candidatura presidencial em 2022 e, em entrevista à Folha, defendeu um sindicato de centro-esquerda para derrotar Jair Bolsonaro (sem partido) e seu rompimento com o PT.

“Nesse contexto de hiperfragmentação, quem se opõe a Bolsonaro no momento circular tem uma tendência de ganhar a eleição. O menos capaz disso é o PT. Portanto, minha tarefa é necessariamente derrotar o PT na primeira circular”, diz.

Ciro, de 63 anos — que já jogou três vezes no Planalto e terminou em terceiro lugar na eleição de 2018 com treze milhões de votos (12% dos votos válidos) — abriu distância com a sigla ao pular na cruzada de Fernando Haddad (PT) na época daquele ano, vencida por Bolsonaro.

“Nós [PT e eu] somos outras coisas. Éramos aliados às vezes e adversários no s. Agora tenho uma adversidade insuperável com o lulopismo, que é outro dos “PTes que conheço”, diz ele.

O PDT, que foi postulado em 2018 pelo Planalto filiado apenas ao anão Avante, também corre para repetir no embate eleitoral o bloco formado com PSB, PV e Rede Sustentabilidade, ativos em oposição a Bolsonaro no Congresso.

Nas eleições municipais de 2020, a dupla PDT-PSB venceu em 3 capitais nordestinas (Fortaleza, Recife e Maceió). Ciro também compôs listas vencedoras em Aracaju (com o PSD, entre outros, na coligação), Salvador (com o DEM) e Natal (com PSDB).

Agora, o candidato presidencial se apega aos efeitos da criação do sistema nacional de nomeação. Chamado pela prática de quase 40 anos de carreira política, ele diz que a fase de troca verbal exige paciência e envolve, por enquanto, acordos e acordos. indicações para o cargo de vice.

“Preciso assinar minha preferência para ampliar o diálogo, porque o Brasil quer um novo consenso. E então o DEM aparece, com todas as suas contradições internas e comigo, e com o PSD, com contradições mais comigo do que com as internas. E? Preciso que seja feito com a maciez do dia, de forma transparente. »

Oficialmente, nenhuma legenda martelou por volta de 2022, os dois contatos com outros pré-partidos e líderes partidários.

Ciro evita nomear siglas abreviadas ou opostas em sua articulação. “No Brasil, o centro tem oscilado ciclicamente, em agonia socioeconômica e na agenda político-institucional”, diz.

“Não tenho coragem de propor ser presidente do Brasil para governar sem ampla discussão com as forças que são estranhas a mim. Estou procurando alianças, desde que não seja por roubo e atribuição do governo, mas em um plano de governo qualificado”, disse ele.

Em São Paulo, a sigla para associar e libertar o atual prefeito de Barueri, Rubens Furlan (hoje no PSDB), no Palácio Bandeirantes. Em 2020, na disputa pela prefeitura de São Paulo, o PDT atuou como vice-presidente. do Sr. Franco (PSB), que é pré-candidatura ao governo estadual.

A plataforma de candidatura presidencial de Ciro deverá seguir na picada da apresentada em 2018, ancorada na recuperação econômica e em um projeto de progressão nacional Uma das situações exigentes enfrentadas pela organização é levar as propostas para o eleitorado.

Em geral, tem em sua cabeça um governo que estigmatiza ou exagera o papel do Estado e a influência do mercado. “O Brasil está no fim do seu ciclo. Não crescemos nada há uma década”, diz o pediatra. “O que funciona é um sistema combinado, com o Estado ativando a economia. “

“Nunca foi tarefa do mercado divulgar o desenvolvimento, e não é justo afirmar isso. Produz desigualdade e crise, mas é uma ferramenta indispensável para o progresso, e é algo que a velha esquerda não entende. “

Infelizmente para a nova esquerda, a questão de agendas como antirracista, igualdade de gênero e diversidade sexual, também é imune à denúncia do candidato presidencial. Ao pedir o voto do eleitorado do meio, cansado dos governos recentes, cyrus observa. uma ruptura com alguns debates ideológicos.

“O Brasil entra em um gueto de esquerda. O Brasil é muito grande, muito complexo. Especialmente se percebermos que essa identidade ainda existe, o que duvido de uma fé inteligente, mas que consulta a vida genuína do povo”, acrescentou. moralidade, religiosidade E eu respeito tudo isso.

Ao flertar com líderes partidários, ele marcou sua postura anti-Bolsonaro e anti-Lula e desanimou neófitos como o ex-juiz Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck (ambos sem filiação partidária), a quem atacou por inexperiência.

Outras razões que usa por mérito são a baixa popularidade de Bolsonaro e a reversão do PT nas eleições municipais: o partido elegeu prefeitos nas capitais pela primeira vez desde 1985 e a amarga vergonha do sexto lugar de Jilmar Tatto em São Paulo.

“Estudos apontam para o repúdio à continuidade de Bolsonaro e ao estilo de vida de uma opção para ele e Lula. Como alguém que acumula 70% de rejeição será reeleito?”Segundo pesquisa Datafolha, em janeiro, 31% da população acredita que o governo do presidente é justo ou inteligente.

Durante seus passeios, Ciro também espalhou a narrativa de que é o único candidato com consenso e estabilidade em seu partido, ofuscando o governador Joo Doria (SP), que enfrenta um PSDB rachado, e Haddad, que se apresentou através do PT, mas que já o fez. Ele afirmou que se Lula pudesse se candidatar, ela teria o apoio dele.

“Meu partido precisa de mim, não há competição lá dentro, começo de 12% a 15% em qualquer votação e estou aberto a falar aqui, lá”, os valores pré-partidários, a caminho de seu quarto. tentou presidente da república.

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