Por Marco Antônio de Jesus
Aumenta o número de apreensões uniformizadas, basicamente roupas camufladas, operações policiais militares, civis e federais nas comunidades, o que tem criado dúvidas e desconfiança na população que não tem como saber se são realmente policiais ou bandidos disfarçados.
Em resposta a isso e na tentativa de dificultar a aquisição desses equipamentos, o deputado Dionusio Lins (Progressista) trouxe uma nota fiscal que cria identidade para os compradores nos pontos de venda localizados no Rio de Janeiro. Os pontos de venda só poderão vender esses produtos após a realização de um cadastro não público do comprador, que deve envolver o nome, número de telefone, endereço e endereço comercial, CPF e identidade, além da justificativa para a explicação do porquê para a aquisição.
Esse cadastro deve ser enviado mensalmente ao Ministério da Segurança Pública, que verificará a veracidade de seu conteúdo. Dionusio explica que já existe uma determinação das polícias civil e militar, autorizando a venda de uniformes, coletes e outros. produtos apenas com a apresentação do portfólio funcional; No entanto, na prática, isso não acontece.
Também defende a colocação de uma marca de identidade holográfica nas moedas, o que dificultaria a promoção ilegal. “Uma sugestão seria que o próprio governo estadual produzisse uniformes e produtos para pinturas ociosas de presos na Penitenciária de Bangu”, conclui o MP.