Rio de Janeiro tem exemplos de variantes Covid-19

 

Pela Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

A Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro informou nesta quarta-feira que cinco casos de variantes do novo coronavírus eram conhecidos no estado, sendo 4 da variante P. 1 do SARS-CoV-2, primeiro conhecido em Manaus e uma das variantes britânicas.

Segundo o diretor de vigilância epidemiológica e ambiental, Mario Sérgio Ribeiro, um dos 3 casos registrados na capital carioca é o de um dos pacientes de Manaus internados no Rio, dois casos já foram conhecidos em Belford Roxo, na Baixada. Fluminense e um em Petrapolis, na região montanhosa. “Não é imaginável dizer, neste momento, se são casos importados ou indígenas (transmissão local). “

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Alberto Chaves, descartou a adoção de um bloqueio das atividades como medida para envolver a transmissão dessas novas variantes, segundo Chaves, as ocorrências serão monitoradas diariamente com vigilância epidemiológica.

Chaves e o secretário municipal de fitness do Rio, Daniel Soranz, disseram que não haverá antecipação da dose momentânea da vacina covid-19 para quem já ganhou a primeira dose, conforme se anexa ao plano nacional de vacinação.

A cruzada para aplicar a primeira dose da vacina covid-19 na capital Fluminense foi suspensa nesta quarta-feira por falta de vacinas na cidade.

Em todo o país, especialistas da Rede Genômica da Fiocruz fazem parte de um esforço que já sequenciou cerca de 3. 600 amostras coletadas no Brasil, 1. 035 em São Paulo, 726 no Rio de Janeiro, 340 no Amazonas, 306 Rio Grande do Sul, 167 em Paraaba, 150 em Pernambuco e o restante em outros estados.

Uma revisão dessas pinturas mostra que mais de 60 cepas do vírus já foram descobertas no país, mas predominam B. 1. 33 e B. 1. 1. 28, que circulam no Brasil desde março. um procedimento não incomum em vírus e, no número máximo de casos, os ajustes envolvem pequenas diferenças no material genético.

B. 1. 1. 28 que, após mutações, deu origem à variante P. 1, descoberta na Amazônia, e P. 2, descrita pela primeira vez no Rio de Janeiro. Ambas são consideradas “variantes preocupantes”. e têm ajustes no pico da proteína, um desenho do vírus que se conecta às células humanas No caso de P. 1, há 3 mutações semelhantes a proteínas (K417N, E484K e N501Y), e, em P. 2, uma mutação (E484K).

Na Amazônia, a variante P. 1 conhecida como a causa de 91% das instâncias covid-19 cujo lenço genético foi encontrado em janeiro, tornou-se a variante dominante no estado, assumindo a posição de B. 1. 1. 28.

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