A economia vê um crime de dever se sanciona o orçamento como ele é

O Ministério da Economia acha muito difícil para o presidente Jair Bolsonaro (não-partido) sancionar o orçamento de 2021 no formato aprovado pelo Congresso, e vê a ameaça do governo de conceder um crime de dever ao assinar o texto.

Para funcionários do governo ouvidos pela Folha, formalizar o orçamento no projeto existente significaria a assinatura de uma condenação nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, de modo que a equipe do ministro Paulo Guedes (economia) está procurando uma forma de ajustar os números.

Independentemente de como esse ajuste seja feito, a condição inicial é um acordo com a classe política, as discussões entre o governo e aliados terão que chegar a um consenso sobre o que será retirado do orçamento.

Nos bastidores foram colocadas na mesa 3 táticas para ajustar o orçamento: a votação de um novo projeto de orçamento, o ajuste numérico do relator ou o veto dos aumentos de gastos a serem feitos por Bolsonaro no ato de sanção.

O chefe de governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), determinou em entrevista à Folha nesta segunda-feira (29) a opção de um logotipo de nova cessão e componente da equipe econômica menciona o veto como a pista que faz o máximo. Sentido.

As conversas continuam e apresentam o redesenho das costuras com aliados A equipe econômica havia concordado em chegar a cerca de 16 bilhões de reais de emendas orçamentárias extras ao processo, porém a ala política e seus aliados foram longe demais e o montante ultrapassou 30 bilhões de reais, tornando os números inatingíveis.

Ajustes deixaram recursos suficientes para o orçamento das despesas obrigatórias, que são exigidas por lei ou pela Constituição, como resultado, Bolsonaro enfrentou um impasse legal para a sanção.

Foram feitos acordos sobre emendas junto com nomes como o prefeito Arthur Lira (PP-AL); com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG); com o senador M-rcio Bittar (MDB-AC), relator do orçamento; com o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP); e até mesmo com a deputada Flávia Arruda (PL-DF), anunciada como a nova Ministra da Secretaria de Governo.

Os membros do Executivo reconhecem que o governo também não permitiu que o número de emendas desse porte aumentasse.

Agora, o objetivo do ministério é buscar manter apenas o acordo inicial de 16 bilhões de reais em novas modificações, para que os valores (e acordos) sejam compatibilidade com o orçamento, o que permitirá que o orçamento seja implementado.

Guedes fez um pedido de elegância política na terça-feira (30) para ajustar o orçamento e para que não houvesse desorganização da economia.

“Nossa última chamada é que os acordos políticos terão que fazer parte dos orçamentos públicos. A essência da política é alocar recursos, [com] nosso compromisso com a adequação e responsabilidade fiscal”, disse seu componente de participação na publicação de dados do mercado de trabalho. .

Sem dar nome, o ministro atribuiu os desafios no orçamento a um desafio de comunicação entre os envolvidos, disse que era imaginável usar mais recursos públicos este ano, mas desde que fosse diretamente para combater Covídulo ou seus efeitos e com um preço explicado para cada programa.

O governo está discutindo um fator, enquanto o TCU o monitora em grande parte. O tribunal tomou o caso após uma representação sobre o orçamento através dos parlamentares na segunda-feira.

Segundo relatos de membros do TCU na Folha, o tribunal terá que investigar os transtornos que levaram à confusão e coletar dados da Casa Civil ou do Ministério da Economia, mesmo que não haja posição definitiva, o quadro terá que considerar uma posição “forte o suficiente” sobre o assunto.

O documento está ligado a um procedimento de relatórios através do ministro Bruno Dantas que monitora os efeitos da pandemia no orçamento da UE.

Anteriormente, o caso será objeto de uma investigação inicial por meio da unidade técnica do tribunal, segundo os membros do TCU, a região possivelmente concluiria que há crime de responsabilidade se Bolsonaro sancionar o orçamento enquanto o texto estiver fora do Congresso.

Em tempos de desatados e pandemias, o jornal O TEMPO reforça seu compromisso com a qualidade, o jornalismo profissional e Minas Gerais. Nossa redação produz dados culpados e confiáveis com base. Continue nos apoiando. Assine a HORA.

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