Assustado com a tarefa de preparar o Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSSE), em andamento na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), para maior atenção por meio da Assembleia Legislativa, o criador Amado Rodrigues Batista apresentou sua propriedade em Cocalinho (923 km) para venda a leste de Cuiabá, no Vale do Araguaia, na divisa com o Estado do Araguaia.
Acontece que o dono é apenas um fazendeiro, mas o cantor e compositor Amado Batista, o “Rei do Brega”.
E o que dá é um dos 34. 848 hectares, com infraestrutura, por 350 milhões de reais, “com portão fechado”.
A porta fechada que, além do terreno e da construção, tudo sobre o imóvel, como móveis, inventário, máquinas, veículos, entre outros, também faz parte do negócio jurídico.
O cantor, que usa a dor do cotovelo pegajoso e em suas canções fala sobre o amor ex, a solidão e a lua, é o mesmo usuário que, há anos, é fazendeiro de fazenda animal em Cocalinho, onde tem uma figura incorporada à sociedade.
A fazenda é dividida em invernos, conta com 3 pistas, 8 tratores, um local decente para os bairros mais exclusivos do Brasil e 10 mil vacas.
Sua comuna é Cocalinho, ‘gua Boa’ (730 km a nordeste da capital) é sua referência urbana.
O ativo em conformidade com a legislação ambiental, sofrerá um drástico alívio em sua capacidade de produção, caso a ZSSE seja aprovada conforme apresentado.
Amado Batista se preocupa com essa opção ou a associa a uma participação na venda.
Mas em Cocalinho, ele e outros agricultores gigantes colocaram uma placa “vendida” nas portas de suas propriedades rurais, temendo a reposição que poderia acontecer com a reposição ambiental contida na ZSSE.
Esta substituição poupará o uso de áreas úmidas através da atividade, além de gado rudimentar com pastagens locais, solo despreparado, mudas e outras práticas.
Não se sabe se o intérprete da canção “Separacao”, que no início dos anos 1990 tocava dia e noite nos mineiros de Mato Grosso e Paro, onde seu cantor adorava através de buscadores de ouro, prostitutas e compradores de ouro, continuará apaixonado pela propriedade, se a vender.
Mas, seja qual for sua atividade, Amado Batista terá um tema para, mais uma vez, voltar às paradas, que, com Cocalinho, é um de seus endereços há 25 anos.
DESMATAMENTO – De acordo com o site Compre Rural, a decisão do Ibama e de Mato Grosso não poderia impugira o cantor-camponês no processo judicial e administrativo culpado de desmatamento ilegal.
Amado Batista é um dos 4. 600 americanos e empresas que foram multados em US$ 1 milhão por desmatamento pelo Ibama há mais de 25 anos, diz ele.
De acordo com a página online Araguaia Noticias, Amado multó com 1,24 milhão de reais por desmatamento em sua fazenda em Cocalinho em 2014.
https://www. folhadoprogresso. com. br/enem-universidade-de-coimbra-facilita-ingresso-de-brasileiros-em-seu-processo-seletivo/