Bolsonaro vê rejeição geral por meio de investimento na onda de choque

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Por Hora do Povo Publicado em 30 de março de 2021

Os ajustes começaram cedo na Esplanada dos Ministérios com a saída do ministro das Relações Exteriores Ernesto Ara-jo, um seguidor persistente da negação olavída que tem produzido inúmeras perdas para o país na condução da política externa. O embaixador Carlos Franco, que presidiu o rito no Palácio do Planalto, tomará posse após ser indicado por Eduardo Bolsonaro, que não gostou dos espaços do próprio centro e de vários senadores da República.

A demissão do general Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa, também anunciada na segunda-feira (29), após uma reunião de cinco minutos com o presidente, revelou de forma transparente o desprezo com que Bolsonaro trata o exército que tem auxiliares de seu governo. Em carta logo após sua renúncia, o general apontou os motivos de sua saída da maneira que agradeceu ao presidente, mas sob pressão de que havia preservado as Forças Armadas como estabelecimentos estatais, em uma demonstração transparente da resistência que apresentou à tentativa relutante de transformar o estabelecimento em uma ferramenta de golpe.

PRESERVAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS

“Agradeço ao Presidente da República, a quem jurei lealdade total nos últimos dois anos, pela oportunidade de ter servido o país, como Ministro de Estado da Defesa. Durante esse período, mantive as Forças Armadas como instituições estatais”, acrescentou. disse o general. Meus agradecimentos e gratidão aos Comandantes da Marinha, exército e aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca tiveram um momento maravilhoso para atender aos desejos e emergências do povo brasileiro. Tenho 19 anos com a certeza do projeto cumprido”, acrescentou o agora ex-ministro em nota.

Os aies de Azevedo mostraram o descontentamento do general com as declarações de Bolsonaro sobre as forças armadas e uma avaliação de que ele busca tratar o exército como um estabelecimento que serve aos interesses do golpe de seu governo e não como instrumento de Estado. Entre a adesão ao Bolonarismo e a preservação das forças armadas, Azevedo optou de forma transparente pela alternativa no momento, transparente na palavra “Eu preservei as Forças Armadas como estabelecimentos estatais”, disse o general em sua carta de despedida.

O ministro Braga Netto, ex-presidente da Casa Civil, foi transferido para o Ministério da Defesa, resta saber se o general seguirá a linha de seu antecessor ou se submeterá aos projetos do Bolonarismo, como fez seu colega de farda, Eduardo Pazuello. , no Ministério da Saúde, cujo controle deastrous criou limitações entre os militares.

REAÇÕES DO STF

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) têm notado com preocupação a demissão de Azevedo, que antes de assumir o cargo era conselheiro da Presidência da Corte, na época estabeleceu relações inteligentes com ministros e manteve contato com membros da Corte lembrar que quando Bolsonaro indicou que estava chamando o exército para suas aventuras surradas , foi Azevedo quem entrou em contato com os ministros do STF para dizer que as Forças Armadas respeitavam a Constituição e o faziam. Não concordo com o conceito de um novo golpe.

Segundo assessores do general Fernando Azevedo e Silva, Bolsonaro promove maior participação do exército em seu governo. Em várias ocasiões, o agora ex-ministro da Defesa optou por ficar longe das intenções antidemocráticas de Bolsonaro e até expressou descontentamento com o uso indevido do nome da instituição.

O maior medo no comando das Forças Armadas na moção para politizar os quartéis, então o presidente tornou público seu descontentamento com o mandato do general Edson Pujol à frente do exército, por exemplo. Em novembro do ano passado, Pujol disse que o exército não precisava “ser um componente da política, deixar a política entrar nos quartéis”.

O desgaste entre o Palácio do Planalto e as Forças Armadas se intensificou após o episódio em que Bolsonaro baniu publicamente o então ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, diante do anúncio da aquisição de 40 milhões de doses de CoronaVac, a vacina que seria produzida através do Instituto Butantan de São Paulo, em aliança com a empresa chinesa Sinovac. Pazuello , poucos dias depois, que Bolsonaro foi quem deu as ordens e quem tinha direito a obedecer foi a gota que encheu o copo dos generais ativos. Com a aparência, entre Bolsonaro e o Ministério da Defesa só aumentou.

No final, Bolsonaro mostrou a movimentação do general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro-chefe da Secretaria de Governo, de se registrar no passado ocupado pelo general Braga Netto – da Casa Civil.

Com o vazio deixado por Ramos, Ele subiu ao centro, em especial o deputado Arthur Lira, porta-voz da Casa, nomeou o deputado federal Flávio via Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo, o Enquadramento no ritmo da articulação política. localizado no Palácio do Planalto, ao lado do Gabinete presidencial.

MUDANÇAS NO DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA E NA AGU SEGUEM A MESMA LÓGICA

Bolsonaro aproveitou para fazer ajustes extras em espaços onde estava insatisfeito com a resistência dos titulares em cumprir rigorosamente suas ordens, continuamente exigidas, contrárias à Constituição e a favor de seu golpe de Estado.

A recente recusa do procurador-geral da União, José Levi, de concordar com uma ação no Supremo Tribunal Federal contestando as medidas seguidas pelos governadores antes da pandemia a última gota para Bolsonaro demiti-lo do cargo, indicando sua posição existente O ministro da Justiça, André Mendonca, uma espécie de Pazuello sem uniformeSão a que tudo obedece ao que diz o patrono.

O chefe da Polícia Federal Anderson Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, agora vai chefiar o Departamento de Justiça e Segurança Pública. Bolsonaro, ainda em 2019, tentou marcar Torres como líder executivo da PF, mas encontrou a resistência do então ministro Sergio. Moro, num momento em que o presidente busca desesperadamente equipar o quadro para proteger os interesses de seu núcleo mais próximo, somando a família.

REDES MILITARES FORAM ASSISTIDAS

De acordo com as redes sociais da Bolonar, de acordo com o site Congresso em Foco, há pelo menos duas semanas houve uma dura denúncia do exército, equipes relataram uma divisão iminente entre a cúpula do governo e a ala do exército, que ocupam grandes ministérios e cargos na esplanada. A queda do ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, um dos seis ajustes ministeriais feitos por Bolsonaro na segunda-feira (29), mostrou que o que acontece nessas redes já é interno do Palácio do Planalto.

Um vídeo que circulou nas redes limitadas de pursemen diz: “Veja quem é um amigo quando lhe convém. “Nele, o exército aparece ao lado de Bolsonaro e, em seguida, junto com personalidades não alinhadas com o presidente – o que indicaria, para os autores do Vídeo, um patrocínio seguro do exército. O vídeo, entre outros, inclui o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o vice-presidente Hamilton Mouro e o agora ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, ambos generais.

Outro termômetro de intrigas palacianas foram as páginas da web do guru da família Bolsonaro, o astrólogo Olavo de Carvalho, que passou a semana seguinte publicando uma série de provocações diretas ao exército e às Forças Armadas, um ramo de governo que Olavo tem evitado criticar em público, o que a princípio parecia barulhento, porém, acaba por ser um sinal muito transparente , as mensagens refletem uma moção que vinha tomando uma posição há semanas nas equipes do Telegram com influenciadores do escopo de ajuda do presidente. para o divórcio entre as partes.

Na última sexta-feira (26), Olavo voltou ao seu perfil no Twitter para perguntar: “Como serão as Forças Armadas?”As críticas ao exército brasileiro estão em alta desde a semana passada – lá, o pensador bolonarista, auto-exilado nos Estados Unidos. Os Estados Unidos chegaram ao ponto de dizer que os militares “representam a maior ameaça à segurança nacional” e que, se o fizerem, Bolsonaro não “extingue os partidos proibidos por lei”, o que quer que isso signifique, essas forças “são inúteis”.

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