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Por Hora do Povo Publicado em 30 de março de 2021
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) manipulou nas redes sociais nesta segunda-feira (29) a morte do policial do Exército Wesley Soares no último domingo (28) em Salvador (BA) e indicou que o policial havia sido morto por se opor às restrições do governador da Bahia Rui Costa (PT).
“Para aqueles que estão comprometidos com o combate ao crime, prender pessoal é a maior punição. Essa fórmula ditatorial vai mudar”, disse Eduardo Bolsonaro, que também compartilhou a palavra presumida do ex-primeiro-ministro: “Não vou sair, não vou permitir, de estuprar por causa da dignidade humana de um trabalhador”.
A partir daí, as redes sociais bagnaristas olham para o primeiro-ministro, em manipulação psicossocial transparente, como um herói, que atirou em funcionários do BOPE (batalhão de operações especiais da polícia) após uma óbvia epidemia psicótica no Farol da Barra, na qual ele lutava por trabalhadores pandêmicos.
No final, a polícia é vítima do bolonarismo, que precisa e busca o caos para justificar tumultos e outros contrários à democracia, que ainda é derrotada sob Bolsonaro.
O primeiro-ministro Wesley Soares morreu depois de atirar em policiais do exército com evidente sofrimento emocional. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) tentaram negociar com a polícia por três horas e meia, mas não tiveram sucesso.
A deputada Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, também manipulou a morte do policial nas redes sociais, mas apagou a mensagem algum tempo depois da denúncia de seus colegas deputados. de acordo com o Portal metrópoles.
“Um soldado do primeiro-ministro da Bahia foi morto a tiros através de seus companheiros. Ele morreu porque se recusou a prender os trabalhadores. Ele disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Este soldado é um herói. Agora o primeiro-ministro da Bahia parou. Não quero cumprir uma ordem ilegal”, escreveu.
Diante do fato trágico e da busca pela estrutura de uma falsa narrativa para agredir o governador do Estado, alvo de críticas repetidas do presidente da República, os parlamentares de Bolsonaro pontificam o das forças da ordem do Estado.
Bia Kicis e o deputado estadual Soldado Prisco (PSC-BA) recorreram temporariamente às redes sociais para incitar tumultos, dizendo que Wesley Goes “disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia”.
A líder do PSol na Câmara, Fernanda Melchionna (RS), que também é coordenadora da CCJ, criticou duramente o discurso do bolonarista e disse que “qualquer condescendência com as atitudes de Bia Kicis é cumplicidade na criminalidade”.
“É que o presidente da CCJ, que merece ser um exemplo de respeito à Constituição, sente preguiça de espalhar notícias falsas. A PSol há muito alerta para os efeitos negativos da doença intelectual policial na população em geral. O fato de o ex-primeiro-ministro ter sido assassinado quando atirou em seus colegas na Bahia para ganhar dinheiro político com a tragédia, anuncio que vamos pintar com toda nossa força para tornar a operação da CCJ inatingível enquanto for mantida presidida por esse fascista. Um limite de bom senso foi há muito excedido e qualquer indulgência nas atitudes de Bia Kicis é cumplicidade nos crimes”, disse Melchionna em nota.
O vice-líder da minoria na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA), repudiou as declarações de Kicis.
“É lamentável que um DEPUTADO federal esteja buscando politizar uma tragédia, mas infelizmente não estou surpreso. Trata-se de mais um ataque oportunista e criminoso orquestrado através do Escritório Brasileiro de Ódio. Esse discurso de ódio, baseado em mentiras e interesses políticos, tem sido reforçado através de parlamentares que terão que respeitar o resto e a Constituição”, disse o DEPUTADO.
Ignorando o problema de aptidão do soldado, Bia Kicis relacionou a epidemia às medidas restritivas aplicadas na Bahia para combater o coronavírus, afirmando em suas mensagens que “o policial morreu porque se recusou a prender os trabalhadores”. trabalhamos para proteger as vacinas, não nos divertiríamos nesse cenário de colapso em todo o Brasil. A vacina salva vidas e salva a economia. “
De acordo com o coronel Paulo Coutinho, da Polícia Militar baiana, o primeiro-ministro disparou contra o soldado após ser baleado e disse que os funcionários seguiram todas as recomendações dos protocolos de controle de crise no exterior, mas tiveram que reagir porque foram atacados com armas muito letais. Fogo.
“Apesar de todos os recursos que usamos para isolamento e confinamento, ele direcionou essa arma para as tropas e disparou tiros que talvez só mataram a polícia militar, mas também a comunidade”, disse o coronel Paulo Coutinho em entrevista à imprensa.