Indústria pede que Mercosul esteja no 30º aniversário da União Europeia

No 30º aniversário do Mercosul, a indústria brasileira e outros países da organização pedem ao bloco que alcance esse objetivo, a integração interna, a ampliação dos acordos industriais com países estratégicos e a melhoria da competitividade e estabilidade econômica são obrigatórias.

As reivindicações estão contidas em uma declaração conjunta do Conselho Industrial do Mercosul, formada por entidades comerciais de 4 países do bloco, a ser assinada hoje. O conselho inclui a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a União Industrial Argentina (UIA), o Paraguai. União Industrial (IPU) e Câmara das Indústrias Uruguaia (CIU).

A declaração lista 4 questões importantes para o Mercosul: a primeira é a estabilidade econômica na região para retomar o crescimento; o tempo de aplicação é a ratificação de acordos industriais com a União Europeia e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), formada através da Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, e a busca de novos acordos.

O documento também pede a aceleração dos acordos de integração interna celebrados nos congressos dos países do Mercosul, como os da liberalização das compras públicas e a facilitação da indústria entre os membros do bloco, segundo a declaração conjunta, essa medida perderá a indústria, a união aduaneira e a participação do setor pessoal no Mercosul.

A quarta reclamação é a implementação de medidas que reduzam os preços à indústria e fortaleçam a competitividade, basicamente para o Brasil e a Argentina, a mais nova do Ranking de Competitividade da CNI. investimento e expandir o comércio.

Na avaliação das entidades comerciais, o Brasil e os demais países do Mercosul estão passando por uma era de deterioração econômica, alívio nos produtos comerciais e acúmulo de tecidos brutos (produtos primários a preços externos) na cesta de exportação. implementação de medidas macroeconômicas “realistas” para estabilizar economicamente a região, abandonando metas que consideram “insustentáveis”, como a moeda única do Mercosul ou a convergência da política macroeconômica.

No que diz respeito à integração interna, a CNI, uma das signatárias do documento, cita barreiras não tarifárias e estagnação dos compromissos de internalização como pontos que restringem a união aduaneira defendida pelo Mercosul, no caso do contrato de compras públicas, que libera empresas dos 4 países que participarão de concursos públicos dentro do bloco , o IAS lembra que o texto permanece preso no Congresso, embora o compromisso assinado em 2017.

No que diz respeito à integração com outros blocos econômicos e mercados estratégicos, o setor comercial também defende acordos industriais frouxos eficazes com os Estados Unidos e parcerias com México, Canadá, Reino Unido e América Central, bem como o aprofundamento de acordos com a América do Sul. . Segundo o Conselho Industrial do Mercosul, a seleção de novos parceiros deve ser transparente, por meio de consultas públicas e análise de viabilidade.

No caso do Brasil, a CNI pede ao país que faça sua lição de casa e alinhe a regra de preços e os arranjos fiscais com procedimentos no máximo dos países, o que para a entidade diminuiria o número de impostos sobre as importações de serviços. A mesma organização no Brasil e no exterior troca de mercadorias, os custos móveis resultam na movimentação dos valores cobrados.

Em seus 30 anos de existência, o Mercosul trouxe efeitos para o país, de 2011 a 2020 o Brasil exportou US$ 54,9 bilhões a mais do que o importado de outros países do grupo, com um programa diversificado de exportação tanto em produtos comerciais quanto em alimentos. , o superávit da indústria vem logo após a China, para a qual o Brasil exportou US$ 158,3 bilhões a mais do que importou, no entanto, as vendas para aquele país asiático estão concentradas em alguns produtos.

Segundo levantamento da CNI, cada bilhão de reais exportado para o Mercosul gera 4,12 bilhões de reais para a economia brasileira. Em relação à massa salarial, são gerados R $ 670 milhões em mão de obra para cada R $ 1 bilhão exportado para os demais países do bloco, ante R $ 450 milhões exportados para a China.

O bloco regional representa o primeiro destino ou destino de exportação de sete estados brasileiros: Amazonas, Cearo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

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