Patrimônio milenar de Paro é um diferencial turístico na Amazônia

Museus, mansões, igrejas, teatros, praças, trilhos antigos e um complexo arquitetônico e cultural cheio de história. O estado de Paro possui um dos ativos mais ricos da região amazônica e do Brasil, e o turismo é um meio de manter e utilizar esses espaços. “Além do ambiente amazônico, temos uma estrutura antiga que vem da cultura indígena, via colonização portuguesa e nos leva para o novo Belém”, explica o professor de história Antonio Almeida.

Da cultura indígena, o professor destaca os elementos da culinária e as “representações verbais” da colonização portuguesa, identifica o distrito de Cidade Velha, que concentra um gigante dos prédios históricos de Belém, como a Igreja da Sé, o Palácio Antinio Lemos, a igreja de Santo Alejandro (hoje Museu de Arte Sacra), a Casa das Onze Janelas , o Forte do Presépio e as mansões incríveis.

A professora Maria Goretti Tavares, coordenadora do projeto Geo-Tourist Tour, afirma que o Paro possui uma diversidade de patrimônio, seja material, imaterial ou natural. “Nas aldeias ribeirinhas há uma presença de igrejas, datando dos séculos XVII e XVIII. A nordeste do Paro, remanescentes do que era a ferrovia Belém-Braganca. Também temos aldeias que foram construídas por ocasião da estação da borracha, por exemplo, Belterra e Fordl’ndia, em Aveiro. Então esses são outros ativos”, explica o professor.

Camet, cidade fundada em 1635, considerada uma das mais antigas da Amazônia, foi a capital do Paro por 11 meses no período da Cabanagem, é conhecida como a terra do notável, posição de muitos personagens na história e política do Paro. Com uma forte religiosidade passou por igrejas como São Benedito e Catedral de São Joo Batista, projetada pelo arquiteto Antnio Landi. In além , a Praca dos Notveis, localizada em frente aos arredores da cidade de Camet, é a praça máxima notada na vila.

Na Bélgica, o Memorial da Cabanagem, construído em 1985 e projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é um símbolo da luta de cabanas que deu vida a um dos maiores movimentos populares vitais do Brasil no século XIX.

Turismo e desenvolvimento: Um dos projetos da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) para o patrimônio estadual é a rota turística Belém-Braganca, que busca salvar ainda mais e tornar o turismo um vetor de desenvolvimento econômico e social. símbolo de desenvolvimento, inaugurado em 1883, operou por 82 anos contribuindo para a expansão da região. Com o passar dos anos, muitos assentamentos agrícolas à beira das estradas tornaram-se municípios. Hoje, de Belém a Bragança, treze aldeias estão interligadas através da malha ferroviária off-road. .

Santarém também é uma cidade com uma herança antiga. As praças são espaços recreativos e falam muito sobre a comuna, uma das máximas que se destaca é a Praça Rodrigues dos Santos, onde é construída a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição, além disso, o Centro Cultural Joo Fona ou Museu de Santarém fica em um dos prédios mais antigos de Santarém. Hoje, o museu é um acervo vital que conta parte da história da cidade através da galeria de prefeitos, móveis e documentos da Câmara de Santarém do século passado.

Outro foco é o município de Bragança, que tem uma perspectiva maravilhosa para o turismo, com características europeias em arquitetura, beleza de ervas e eventos culturais. Dentro da cidade, a igreja de São Benedito, uma das mais antigas do Paro (1753), o pavilhão do Quiosque Senador Antinio Lemos, trazido da Europa e montado em 1910, além da construção da Lycée de los Angeles Musique, construída na década de 1930, e da construção do Mercado Municipal, em estilo angelical neoclássico inaugurado em 1911. .

A professora Maria Goretti Tavares mostra que “só recentemente o turismo em Paro começou a pintar com o turismo de patrimônio antigo, pois antes o turismo era muito mais focado no fator de “ecos”, da natureza, e temos uma cultura vital em todo o Estado”. .

El Paro tem uma rica herança arquitetônica, fortemente ligada à história e à cultura, que terá que ser usada e apreciada. Além de sua extensão territorial, Paro parece bom e atraente para todos os gostos. Seja cortinas ou patrimônio imaterial, o Paro tem muito a oferecer.

(Com Aila Beatriz Inete)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *