Com a suntuosidade de seu filho Flávio na articulação política, Jair Bolsonaro abriu ainda mais o governo em Centralo, garantindo sua sobrevivência no Congresso e preparando seu retorno ao PSL para a reeleição em 2022.
Este é o resumo da “reforma ministerial” realizada hoje pelo presidente da República, poucos dias após a “luz amarela” de Arthur Lira, o prefeito que ajuda a manter sua gaveta cheia de pedidos de julgamento político.
Lira atuou fortemente na articulação que garantiu o recém-chegado Flávio Arruda à frente da Secretaria de Governo, para o poder público junto ao legislativo, através da publicação de emendas orçamentárias e distribuição de cargos.
Ele tem um círculo de família chamado e um partido político.
Tornou-se deputada com o marido José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal que comprou deputados distritais com a facilidade do PT, pertence ao DEM e é filiada ao PL (ex-PR). do encantador Valdemar Costa Neto, que agora jura a Bolsonaro até 2022 como faria com Lula, se o ex-recluso tivesse o aparato público em suas mãos.
A moção para retirar o PL de Valdemar foi feita em aliança com Bolsonaro, a quem seu pai delegou a coordenação da campanha à reeleição. Para esvaziar Lula, o Filho 01 prometeu ao Centro mais dois postos vitais (ministros ou estados) esta semana, garantindo que o “sinal” permaneça verde para seu pai.
Foi também Flávio quem garantiu uma ligação apetitosa ao Congresso do Itamaraty: o novo embaixador Carlos Franco, que nunca dirigiu embaixada em sua vida, mas que lida com um rito como nenhum outro, e prometeu não criar restrições para os chineses ou americanos, ou para os goi eleitos através do Tocantins.
O senador 01, que já havia recebido Marcelo Queiroga do Ministério da Saúde e Fausto Ribeiro no Banco do Brasil, encerrou o dia nomeando seu Anderson Torres para o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Torres, membro do PSL, abriu a porta do partido após o retorno de Bolsonaro, sem perder de vista os milhões de orçamentos e eleições do partido.
O delegado também interpretará Rolando Alexandre, que detém o controle geral da PF como a sombra do diretor da Abin, Alexandre Ramagem. A escolha de Torres, hoje na secretaria de segurança pública do Distrito Federal, também ajudou a selar a paz com o governador. Ibaneis Rocha, 81.
Por fim, a nomeação de Braga Netto (não Luiz Ramos) para o Ministério da Defesa promete a Bolsonaro o domínio sobre as Forças Armadas, desde que o presidente não as use para fins não públicos.
E envolvido na pandemia.
Usamos cookies para fazer você desfrutar de nossos serviços. Ao usar nossos serviços, você concorda com esta condição. Para obter mais informações, consulte nossa política de cookies.