O inédito pedido de demissão conjunta dos comandantes do Exército, Militar e Da Força Aérea, insatisfeitos com a saída do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva para o objetivo transparente de Jair Bolsonaro de politizar as Forças Armadas, é um desenvolvimento muito sério. Publicamos, a assembleia dos três comandantes com o novo ministro da Defesa, Braga Netto, tensa e houve momentos em que o almirante Ilques Barbosa à beira da insubordinação, como descoberto neste site, disse que o uso político do Exército “inaceitável” e alertou para a ameaça de que as Forças Armadas cairiam “em uma aventura”, como em 1964.
Desde que o general Silvio Frota ousou desafiar Ernesto Geisel, em 1977, nunca houve atrito entre as Forças Armadas e o Palácio do Planalto, ou seja, com o regime militar ou com o país redemocratizado. Os generais acreditavam que poderiam blindar democraticamente o governo do ex-capitão não submisso, mas Bolsonaro cercou-se de crianças que, abolidas no Palácio do Planalto, foram levadas pelas miragens do poder. ele ocupava as fileiras mais baixas desde o início do governo, desbloqueando recursos para a construção salarial e mantendo privilégios, como foi o caso da reforma da Previdência, que protegia o direito do exército de se aposentar com salários integrais e não na idade mínima. comprar consciências.
O fator muito sério na renúncia conjunta não é apenas quem serão os novos comandantes do exército, exército e força aérea, mas se eles compartilham os mesmos valores democráticos que seus antecessores e mantêm o controle das tropas. Eles têm sido tão pró como são hoje, implicando um respeito muito maior pela Constituição e pela hierarquia interna do que no além do metetismo e regime militar de 1964. Tudo indica que não há posição para aventureiros, ainda não é imaginável avaliar o grau de infiltração do bagnarismo nos quartéis. A julgar pela reação dos comandantes salientes, possivelmente seria maior do que você pensa, o que seria muito prejudicial.
Esperemos que, ao tentar politizar as forças armadas em preparação para o auto-ataque, Bolsonaro tenha perdido a maioria das forças armadas e disparado um canhão no pé, facilitando o serviço de parlamentares que continuam relutantes em ser indiciados. O Congresso terá que perceber que o atual presidente é um risco para a vida dos brasileiros, como evidenciado por sua funcionalidade na pandemia, e também para a própria democracia, como ilustrado pelo episódio da saída de Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. Bolsonaro merece ser abolido através da ferramenta prevista na Constituição.
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