O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, anunciou segunda-feira (29) que renunciaria ao governo do presidente Jair Bolsonaro, e em carta disse que se tivesse renunciado.
O oficial do exército escreveu uma nota de agradecimento ao titular do Palácio do Planalto, ao qual disse que se comprometeu com “total lealdade nesses mais de dois anos”.
“Durante esse período, mantive as Forças Armadas como instituições estatais”, disse Azevedo e Silva. “Meus agradecimentos e gratidão aos comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, bem como às suas respectivas forças, que nunca se esforçaram para satisfazer os desejos e emergências do povo brasileiro. “
“Estou tentando e pronto”, disse Fernando Azevedo e Silva.
Azevedo e Silva nomeado para o cargo em novembro de 2018 por meio de Bolsonaro, o Ministério da Defesa é culpado de implementar as políticas de segurança do país e liderar as três Forças Armadas: Exército, Militar e Força Aérea, sucede Joaquim Silva e Luna, que ocupou o cargo sob o governo de Michel Temer (MDB).
Nascido no Rio de Janeiro, ingressou na carreira militar em 1976 e tornou-se general em 2014, foi Chefe de Estado-Maior do Exército e ingressou na reserva em 2018; naquele ano, ele alegou ao então presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Ele é o ministro para anunciar sua demissão anterior esta semana. Horas antes, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Ara-jo, havia informado que havia pedido para deixar sua carteira.
O apoio à ditadura do exército marcou a transição de Azevedo e Silva para o poder. Em uma publicação oficial do ministério em março de 2020, o general chamou o golpe de 1964 de “marco para a democracia”. Algumas semanas depois, Bolsonaro participou de um ato de ditadura. Um dia após o episódio, Azevedo e Silva disse que as Forças Armadas obedeceram à Constituição.
A palavra sobre o “marco da democracia”, no entanto, continuou a ressoar. A Justiça Federal do Rio Grande do Norte decidiu a retirada da homenagem ao golpe no site do Ministério da Defesa. Em resposta, os juízes do Tribunal Regional Federal. de Região V reverteram a resolução e permitiram a exaltação da ditadura na plataforma.
Durante a pandemia teve um confronto com o ministro Gilmar Mendes, do STF. Em julho, Azevedo e Silva retrucou à Justiça da Paz após a acusação de que “o exército está relacionado a esse genocídio”. defendeu o papel do ministério no combate ao coronavírus e disse estar “comprometido com a aptidão e o bem-estar” dos brasileiros.
Azevedo e Silva tornou-se alvo de novos criminosos por crimes de dever e atos de improbabilidade administrativa para a produção e indicação do uso de hidroxicloroquina para o remédio do Covid-19. No entanto, o ministro Celso de Mello encerrou o caso.
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