A onda violeta de “Minas Conscientes”, ferramenta do governo estadual para combater o Covid-19, não serve como uma “medida isolada” e exige “total comprometimento da população”. “Kit de Intubação” E as dificuldades de abertura de conjuntos de cuidados extensivos (UTI) são armadilhas para o avanço da pandemia em Minas Gerais.
Declaração através do secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Fobio Baccheretti, em coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira (31).
“A onda violeta, como medida remota, não tem efeito. Queremos o comprometimento da população total, sabendo que esta é uma medida vinculante e enganosa, com um efeito maravilhoso na vida de todos. Mas se houver esse sucesso, essa consciência de todos, vai passar “, disse o chefe da pasta.
Segundo Baccheretti, houve aumento de 6,63% no número de casos apresentados em Covid-19 na semana passada e de 8,15% no número de óbitos.
Apesar disso, as duas regiões em que o pico restritivo de Minas consciente foi implementado pela primeira vez, a macrorregião triângulo Norte e a microrregião do Pato de Minas, têm “conseguido” mitigar os efeitos da pandemia.
“Onda Roxa fez isso. Uma decisão foi tomada 30 dias depois no Triângulo Norte. O conhecimento nos garante que o caminho que estamos traçando é promissor. Detectamos um forte efeito nos indicadores, o que nos levou ao Comitê Executivo para o progresso na Região Noroeste e na microrregião de Patos de Minas (que se deslocam para Onda Vermelha nesta quinta-feira (1)). Tínhamos um planalto e, obviamente, vemos a queda no incidente”, disse o secretário.
Quando questionado sobre a opção de férias de Páscoa tendo um efeito negativo sobre o número de Covid-19s no estado, o médico respondeu que havia um desejo de conscientizar a população. “Sentimos o que todos estão passando, mas também sentimos que não há tempo para se arrepender. Fique em casa, não se incomode, não faça amigos em casa. Não é o momento. Este é o pior momento da pandemia, ligada às novas cepas que circulam no estado, e a implementação da onda violeta foi decisiva”, disse.
Atualmente, há outras 762 pessoas esperando por um leito na UTI de Minas Gerais, segundo o secretário, para 820 pacientes que aguardam nesta terça-feira (30). A abertura de 40 novos leitos está em fase final de negociação, diz ele. no entanto, a falta de insumos para o “kit de intubação”, que não foi enviado ao Estado por meio do Ministério da Saúde, e a escassez de recursos humanos dificultam ainda mais o avanço do número de centros de atenção extensiva (UTI).
“A disseminação da doença é muito maior do que a capacidade de abrir leitos. Estamos caçando leitos abertos, a Fhemig abriu 33 leitos e somos a favor da abertura de mais 40 leitos, na última fase de negociação. Distribuímos centenas de respiradores e ainda estamos procurando abri-los em várias regiões, adicionando o Ocidente e o Vale do Acao. Ainda não ganhamos o valor total prometido pelos Estados-Membros para os Estados-Membros”, disse Baccheretti. Segundo o secretário, “o maior gargalo é a ausência do servidor público no recurso público, “mesmo com aumento no salário dos profissionais de aptidão em editais”. Ainda há escassez de profissionais no mercado. Fizemos mais de 70 chamadas públicas (para a Fhemig). Muitos dos profissionais alugam pinturas em dois ou três outros hospitais. Agora tentamos ampliar a opção de construção de equipes de atendimento extensiva, nas quais combinamos médicos mais experientes e médicos menos experientes”, conclui.
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