O estudo emite que 17 milhões de acadêmicos serão prejudicados
Comemorado nesta quarta-feira, 28, o Dia Mundial da Educação chama a atenção para o efeito da pandemia no acesso ao conhecimento, destacando também as desigualdades latentes. A América Latina, por exemplo, declinou por pelo menos 8 anos durante a pandemia Covid-19 existente, segundo estimativas da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEA).
Em uma escala de consequências, os jovens de baixa renda são os mais afetados, já que muitas famílias perderam sua principal fonte de renda como resultado do aumento do número de desempregados.
Nesse contexto, o secretário-geral de Educação, Ciência e Cultura do OEI, Mariano Jabonero, estima que cerca de 17 milhões de bolsistas nos últimos anos de ensino superior e nos primeiros anos de início terão dificuldade em continuar seus estudos, no número máximo de casos, tendo que sair da escola para contribuir com o círculo de familiares de fonte de renda através do trabalho.
Para Jabonero, “a América Latina quer uma escola mais inclusiva, equitativa, maior e melhor para todos, e que todos tenham uma educação a distância e presencial, essencial para a idade adulta educacional e interação social”.
Para falar sobre tendências virtuais, conectividade e educação de qualidade, hoje (28) às quatro horas da tarde, no canal do Youtube do Canal Futura, será realizada uma ocasião online que contará com Tessa Jolls, pioneira em educação midiática nos Estados Unidos.
Brasil tem impacto negativo
Nesta semana, o Governo de São Paulo anunciou que a funcionalidade matemática do quinto e terceiro ano do ensino médio diminuiu com a pandemia.
Antes da pandemia, porém, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019, a maior avaliação recente da educação, já destacou déficits no ensino fundamental brasileiro.
Rondania e Roraima, por exemplo, apresentaram variação negativa na média do quinto e nono ano entre 2017 e 2019, segundo o estudo, a funcionalidade da Amazon em matemática caiu 0,3 ponto.
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