Ex-conselheiro do Departamento de Saúde de MG não vê ilegalidade em reunião vazada

O ex-chefe de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Everton Souza, disse ao ICC nesta quinta-feira (29) que, em seu parecer, não houve irregularidades na assembleia da secretaria que vazou o áudio.

Everton Souza mostrou aos PMs que havia participado da montagem e que uma das vozes no áudio é dele. Na gravação vazada da semana passada, Souza e um cara que se acredita ser o líder da equipe da SES, Joel Pinho, alertam que dois pintores da indústria da mídia vacinados, mas em telepaintas, voltam a pintar pessoalmente.

Pinho também enfrentaria o TPI na quinta-feira (29), porém, a pedido de sua defesa, o depoimento foi adiado para a próxima segunda-feira (3). Pinho e o ex-assessor de comunicação da SES foram exonerados após a gravação da montagem vazar para a imprensa.

Segundo Everton Souza, a assembleia convocou porque teve que responder ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) quantos trabalhadores do seu setor foram vacinados e como trabalhavam, no usuário ou no teletrabalho.

Ele disse que descobriu, a progressão da resposta, que dois dos 15 servidores vacinados estavam no home office.

“Propusemos uma assembleia para comunicar a esses funcionários para que eles possam retomar suas atividades [pessoalmente], para que eu possa responder à acusação de acordo com a lei”, disse Everton Souza, do TPI.

O ex-advogado disse ter dito ao MPMG que dos 15 membros que haviam sido vacinados no setor de comunicação, dois estavam trabalhando teletrabalho, mas já estavam se organizando para retomar o trabalho presencial.

Para Everton Souza, não houve ilegalidade na assembleia para a qual ele seguiu a liderança dos oficiais ou na resposta enviada à Coroa.

Ele negou ter modificado os documentos para substituir retroativamente o regime operacional dos dois servidores. De acordo com o ex-oficial de comunicações, que substituiu uma reação de “projeto” a ser enviada à Coroa.

Souza também negou ter conversado com o atual secretário de Saúde de Minas Gerais, Fobio Baccheretti, sobre possíveis problemas de vacinação e disse que o secretário não tinha conhecimento da reunião.

O ex-gerente de comunicação disse que foi vacinado e não tinha a intenção de interromper as investigações.

“Fiquei muito consternado com o vazamento de áudio, que me causou muitos danos. Não tive muito tempo no escritório. Eu não estava preocupado com o processo de vacinação, eu não estava preocupado com qualquer processo de tomada de decisão semelhante à vacinação. Não fui vacinado e não tenho objetivo de atrasar nada em relação a essa CPI”, disse.

Mentira ideológica falsa

Everton Souza também afirmou que na primeira lista de órgãos de trabalhadores vacinados acessados pelos dois servidores de comunicação, eles foram indexados como execução presencial, não podendo especificar quem é o culpado pela redação da lista porque chegaram ao ramo de aptidão após a criação do documento.

O presidente da ICC, Joel Xavier (Cidadania), e o relator, Cssio Soares (PSD), suspeitam que o usuário é culpado do status quo da lista de ter cometido o crime de falsidade ideológica, como dados falsos supostamente fornecidos em documentos oficiais sobre o regime operacional dos dois funcionários vacinados.

Eles também alegaram que o “buraco no buraco” poderia ter ocorrido. Além da suposta irregularidade da vacinação de servidores administrativos com trabalhadores de linha de frente, a SES teria vacinado alguns servidores administrativos no local de trabalho principal perante os servidores administrativos que trabalham pessoalmente.

O TPI aprovou um pedido para everton Souza preparar, no prazo de 24 horas, um diretório de documentos dos servidores e qual é o seu regime de execução no momento da vacinação com a primeira e a dose no momento.

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