O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul informou nesta quinta-feira (29) que está enfrentando a instabilidade dos sistemas de PC devido a um ataque hacker. A polícia civil está investigando o caso.
De acordo com o juiz Antonio Vinicius Amaro da Silveira, do Conselho de Comunicação do TJ, o tribunal descobriu que a fórmula havia sido hackeada na quarta-feira (28) quando o e-mail e a página online foram desligados.
“O desafio é muito sério. Nunca enfrentamos esse tipo de desafio nesta área. Os sistemas foram hackeados e os arquivos foram corrompidos e ainda estamos sob ataque, ainda estamos sob ataque. Ainda não temos segurança para dizer quando podemos retomar a operação dos sistemas de uma forma geral”, disse ao G1.
A opinião sobre mostrou que este é um ataque de ransomware, um programa que se infiltra ilegalmente no computador.
“Ransomware é um malware de extorsão que pode bloquear a fórmula operacional ou criptografar arquivos e pedir um resgate para desbloquear arquivos. A prevenção é feita com antimalware, salvaguardas e conscientização”, diz José Milagre, especialista em crimes cibernéticos, presidente do Instituto de Defesa dos Cidadãos na Internet.
Para Milagre, o software percorre a fórmula e criptografa [figura] os arquivos. Se você vai ter instalações em seu computador, elas estão fechadas e o programa pode renomear os arquivos com uma extensão codificada.
O tribunal disse que ele ainda tinha ganho um pedido de resgate.
Para pinturas em municípios, o TJ utilizou o WhatsApp e os sistemas de e-mail de entidades conjugais como o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“As pessoas não podem entrar na jurisdição. Há um juiz de paz que criou um e-mail não público para obter uma petição, pequenos condados, onde há mudanças flagrantes, a justiça da paz com a polícia e há arquivos descarados enviados através de e-mails privados. Eles improvisam”, explica.
O equipamento de segurança judicial adverte os usuários internos a não usarem computadores remotamente ou se conectarem a computadores na rede TJ.
“Como pintamos remotamente, outras pessoas deixam suas publicações, em escritórios, em suas unidades de pintura, para que possam acessá-las de suas casas. Pessoas que mantêm arquivos não públicos foram corruptas. Já ouvi falar de outras pessoas cujas restituições de impostos foram corrompidas. É um desastre “, disse a opinião sobre.
Os sistemas eproc, ethemis, SEEU e SEI estão online, para o TJ.
Conforme decidimos através da gestão do Tribunal de Justiça, a caixa técnica investiga a origem, em colaboração com o núcleo de inteligência, para conhecer o dever de sua origem e escopo.
“Trata-se de um ataque sério aos cidadãos porque se trata de fazer um dos poderes, um dos pilares da democracia. Ao destruir um sistema judicial, um crime grave contra a cidadania está sendo cometido. “
A decisão comparou o ataque ao tribunal ao do STJ, em novembro do ano passado, os técnicos primeiro descobriram uma falha no sistema de cobertura interna da rede, depois viram que o erro ocorreu no acesso ao ambiente virtual onde quase todos os sistemas do STJ estão hospedados.
“Semelhante a esse [ataque] do STJ. Avaliamos se é a mesma forma de ação. Tudo isso está sendo auditado, mas ele já tem o know-how. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também conta com grupos especializados em tais ataques e nos ajudam a avaliar todas as possibilidades. “
Fonte: G1 RS