29/04/2021 – Seleucia Fontes / Governo do Tocantins
Estamos dançando seres. A expressão corporal na forma de movimentos rítmicos é inevitável, independentemente da cultura ou do tempo da civilização, tanto que a arte rupestre das cavernas que nossos ancestrais já haviam dançado em torno de fogueiras há mais de 40 mil anos. O Comitê Internacional de Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) instituiu o Dia Internacional da Dança em 1982, celebrado em 29 de abril.
A dança usa a estrutura como instrumento, assim como o pintor usa pincéis e telas para criar suas pinturas: pode ser clássico (aparecendo no século XIX), moda (século XX), fresco (estilo criado a partir dos anos 1960) e milenar (para fins rituais), você pode dançar em salões, como bolero, pasodoble, mambo, valsas, tango, samba de gafieira e até querido nosso forr , ou traduzir as manifestações do movimento Hip Hop, com danças urbanas. folclórico, como as gangues juninas e a máxima variedade de estilos que povoam o carnaval brasileiro, e isso pode ser primitivo, quando parece espontaneamente e começa a ser praticado em uma localidade, como é o caso das comunidades mais clássicas do Tocantins, quilombolas e indígenas.
A dança no Brasil é resultado da fusão dos costumes indígenas, africanos e portugueses, não seria outro no Tocantins, que registra Suca, Tambor e Jiquitaia como ritmos clássicos.
Danças do Tocantins
Ser um ritmo e uma dança legitimamente tocantinense, a suca ou a sia tem sido objeto de um acervo de herança ancestral, realizado através do governo do Tocantins, através de seu órgão de controle cultural.
A dança também foi realizada em Paris, ano do Brasil na França, em 2005, através da Organização Jiquitaia, formada por estudiosos da escola pública Doutor Abner Ara-jo Pacini, na comuna de Almas.
É uma demonstração de dança que inclui sons de viola, tamborim, pandeiro, caixa e/ou instrumentos de sopro e aço, é realizada em diversos festivais de catolicismo popular, danças em Arraias, Parano, Almas, Natividade, Santa Rosa do Tocantins e Monte do Carmo, Silvan-polis, Chapada da Natividade, Porto Alegre do Tocantins, Conceição, Porto Nacional e Peixe, entre outros.
De acordo com o inventário, a forma como a Suíça se manifesta depende da especificidade de cada local. Em Almas, a Suca foi identificada como uma dança de bateria. Em Monte do Carmo, suores e tambores são considerados através de seus praticantes como outra burocracia de expressão. : a dança do tambor é do jantar de Nossa Senhora do Rosio, dançou ao ritmo dos tambores, e o suíço é o divino Santo Sparito, ao som de pandeiros e violas. Em Natividade, nas voltas das festividades, a suca, também chamada de batuque, é dançada ao som da viola, do pandeiro e da gaveta; no tambor, o tambor ronco ou cauda e pandeiro são destinados às ferramentas da festa, para o desfile do capitão do mastro do Divino Santo Esperito.
Na comuna paranaense, apenas ferramentas de percussão deram o tom da dança suíça, seja no desembarque e na procissão das festividades de São Joo Batista e Divino Esparito Santo. de portas a temporada de Natal dedicada para tocar ao som de bateria. Qualquer um que dance na Suíça em Parano é chamado de tolo.
Em Arraias, o cara dançarino é conhecido como a ventosa, e woguy, a ventosa. Na rede quilombola de Lagoa da Pedra, a suca é dançada no ritual da Roda de São Gonoalo, ao som da bumba, uma espécie de hype, a gaveta e o pandeiro. Na rede de Cana Brava, dançamos no sábado de aleluia, no festival de educação judaica. Durante as festividades de Nossa Senhora dos Remédios, padroeiro da cidade, Sebastião e Livramento dançam ao som da caixa, do pandeiro e da viola. Em Arraias, o suca também é chamado de batuque ou samba.
Em Santa Rosa – na cidade, na Fazenda Engenho e na rede do Morro São Joo, o tambor venera almas no jantar das Almas Santíssimas, no Dia de Todos os Santos, quando os Congados também saem.
Jiquitaia é relatada como um logotipo coreográfico na Suíça, pensado através dos artistas como um dos momentos de riso máximo, cantado para finalizar o riso, com passos rápidos que lembram a coceira causada pelas formigas jiquitaia.
Segundo pesquisas, as diferenças entre o suca e o tambor são marcadas através de suas facetas lúdicas, os passos da dança, através da execução das teclas de bateria e através das letras das canções. O bigode é dançado mais rápido que o tambor.
Notícias públicas
Os efeitos da pandemia Covid-19 foram sentidos através de escolas de balé e equipes de dança no estado. Segundo Meire Maria Monteiro, presidente interina do Conselho de Política Cultural do Tocantins (CPT-TO), todos os representantes das danças folclóricas, modernas, clássicas e urbanas sofrem o momento de calamidade pública.
Das principais organizações clássicas, apenas a organização Tia Benvinda, de Natividade, controlava-se para se manter produtiva. A maioria das escolas de dança fechou as portas, restam apenas 4 em Palmas, além do Ponto de Cultura da organização Sombras do Hip Hop, que atua de forma autônoma, com apenas cerca de seiscentos alunos, na região sul da capital.
O Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação, juventude e esportes (Seduc), mantém o Balé Popular do Tocantins desde 2013, proporcionando categorias de dança solta para jovens e outros jovens do estado. Em 2019, mais de 500 jovens dançarinos foram atendidos. nos cinco centros de alocação. No momento, a cessão tem suas categorias suspensas devido à pandemia.
Para mitigar o efeito da pandemia sobre os artistas de dança, o Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), introduziu uma apresentação pública expressa para a dança, com apoio monetário federal, imaginável por meio da Lei Aldir Blanc. Avis 16 destinaram R$ 950 mil para projetos neste segmento. Foram apresentadas 45 propostas e aprovadas 21, totalizando R$945,127,79. Há também projetos aprovados no Editorial 3, na categoria artes cênicas, que vêm com projetos de dança. até 2021.
“O projeto do governo do Tocantins é minimizar os afetos causados pela pandemia, sendo a publicidade um desses mecanismos”, afirma o presidente da Adetuc, Jairo Mariano, ressaltando a importância da dança em todos os seus aspectos. “Juntos estamos correndo para ter sucesso neste momento difícil e reativar as equipes de dança que tanto contribuem para a preservação da nossa cultura”, acrescenta.
Edição através de Alba Cobo
Revisão de texto: Marynne Juliate