Bolsonaro busca chegar a ministros do TCU

Sob pressão da CPI de Covid, o presidente Jair Bolsonaro tenta enganar os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). No mesmo dia em que a comissão foi criada na terça-feira, 27, senadores da oposição avisaram que solicitariam dados dos órgãos de fiscalização. Sobre o papel do governo federal na pandemia, o diretor-geral se reuniu com membros da Corte.

A assembleia tomou posição após a caixa técnica do TCU destacar a falácia do governo no confronto com o Covid-19 e, logo depois, a equipe econômica manifestou temor de que Bolsonaro possa ser condenado por irregularidades no orçamento deste ano. analisar as irregularidades orçamentárias do executivo.

Foi com base em um relatório judicial de uma “pedalada fiscal” que o Congresso abriu o julgamento político de Dilma Rousseff em 2016.

“Eu pressionei (durante a reunião com Bolsonaro) que a chave agora é a gente identificar uma discussão sobre a economia do país. Teremos que evitar um confronto e os estabelecimentos terão que se unir a todos para combater a morte que ocorre”, acrescentou. disse o ministro de Estado Augusto Nardes, um dos que ganharam no café da manhã, no Palecio da Alvorada.

Dos nove ministros que realização do TCU, seis participaram da reunião, três deles virtualmente; Augusto Sherman, ministro interino, também visitou Alvorada; Sim, foi a juíza presidente, Ana Arraes, que disse que tinha nomeado Nardes para constituí-la.

Bolsonaro levou os ministros da Saúde Marcelo Queiroga e Paulo Guedes da economia para a reunião, ambas as secretarias passaram a ser alvo de distúrbios do governo e em branco do Tribunal de Contas. Domínio atribuído ao orçamento parlamentar no orçamento de 2021 O domínio direcionado através de Queiroga está sob o da CPI de Covid.

“Guedes fez uma avaliação do aspecto econômico, dizendo que o Brasil está no mérito sobre outros países, indexou uma série de números. Mas, nesses números, cabe ao governo se proteger”, disse Nardes.

Segundo relatos de outros cafeicultores, Bolsonaro falou superficialmente sobre o combate ao coronavírus e vacinas e teve como alvo as medidas econômicas do governo na pandemia, como auxílio emergencial e uma hora e programa de alívio salarial nas empresas.

‘Manobra’

A assembleia também tomou posição menos de duas semanas após uma tentativa fracassada de reposicionar a composição do TCU. O governo procurou antecipar a aposentadoria do ministro Raimundo Carreiro e dele embaixador do Brasil em Portugal.

Longe do Planalto, Carreiro é indicado pelo ex-presidente José Sarney e pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). O objetivo seria diminuir a influência emedebista no tribunal e nomear o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), o melhor amigo do presidente do Senado. Rodrigo Pacheco (DEM-MG) . Pacheco chegou para comandar o espaço com o apoio do Planalto.

Renan acusou o governo de “manobrar” para evitar agitação com o orçamento e a “operação” suspensa. A senadora Kotia Abreu (Progressistas-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, disse que proibiria qualquer indicação de Carreiro em uma embaixada. “Ele subiu para o telhado”, disse ele no estado.

Diante da rejeição de Kotia Abreu, que preside a comissão culpada de autorizar nomeações à embaixada, o Planalto já tinha o “acordo” pronto, um endosso que a nomeação de uma embaixada.

Por meio de seus assessores, Pacheco e Anastasia negaram atuar para substituir a composição do TCU. O Palácio do Planalto se fez saber.

No ano passado, com a aposentadoria de José Mucio Monteiro, Bolsonaro nomeou Jorge Oliveira, seu ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência e um círculo de parentes amigáveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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