Amazônia pode ser uma savana em 30 anos, alerta especializado

O ambientalista diz que uma “mudança de postura política” será para neutralizar o procedimento de degradação do bioma Amazônico, que está em andamento no país.

O aumento do desmatamento na Amazônia nos últimos anos pode impulsionar um procedimento de savanação florestal.

Isso é destacado por pesquisadores de órgãos e entidades que analisam a degradação ambiental no país, como o Inpe (Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais).

Segundo alguns cientistas, se a Amazônia perder de 3 a 8% mais de sua cobertura florestal, pode ir além do ponto irreversível de se encaixar em uma savana degradada, publica Mongabay Brasil.

O ambientalista Miguel Scarcello, secretário-geral da ONG SOS Amazônia, no estado do Acre, diz que, de fato, essa ameaça é muito grande hoje.

Ele explica que muitos estudos esquecem os espaços de desmatamento parcial, com a extração de árvores expressas, observando todos os espaços de degradação, por isso acredita que o cenário é ainda mais crítico.

“Acho que os efeitos serão muito significativos. A princípio, o que temos são estudos que apontam para uma savanização da região, de predominância de uma floresta de grande floresta, com muitas árvores”, disse Scarcello.

O especialista explica que a ação humana pode causar alívio nas espécies de árvores, maior espaçamento entre um copo e outro, e uma minimização do volume de chuva.

Esse movimento também terá efeito sobre o modo de vida da população nesses locais, com ajustes no consumo alimentar e no comércio, resultando em perdas monetárias imagináveis.

Especialistas dizem que, na ausência de um absoluto sobre toda a verdade do território amazônico, é difícil fazer previsões.

No entanto, observa que, a uma taxa anual de desmatamento de 10. 000 km², como é o caso atualmente, o país concluirá o processo de savanação das florestas em 30 anos.

“Se levarmos em conta que há um procedimento de degradação florestal muito intenso que está sendo posicionado por outra burocracia de intervenção, apenas o desmatamento, podemos, sem saber, aumentar esse efeito savana”, alertou o ambientalista.

Segundo Scarcello, o enfraquecimento dos órgãos ambientais ao longo dos mais de dois anos sob o governo de Jair Bolsonaro levou a um aumento do desmatamento “muito maior do que nos anos subsequentes”.

“Então pode levar até 30 anos, por causa desses movimentos seletivos de degradação, que são realizados em todas as regiões da Amazônia, em todos os lugares”, disse.

O que você quer fazer para se opor à situação?

Para salvá-los da savanização, o ambientalista explica que uma “mudança de postura política” é necessária primeiro.

Scarcello destaca o desejo de misturar a recuperação do território com o status quo das culturas que fornecem alimentos crus ou tecidos para atender as cadeias publicitárias da região.

“Você pode aumentar a semeadura de cacau, aaíArray. . Tudo isso torna a recuperação e, consequentemente, a desaceleração desse procedimento de savana imaginável”, disse. Segundo os exconsistentes, o ideal era refloresar 20 mil km2 consistente com o ano na Amazônia.

Segundo ele, se fosse imaginável compensar pelo menos a taxa anual de desmatamento de 10. 000 km2, isso já seria um avanço.

“Terá que haver um investimento intenso nesse sentido, com a suspensão de todas as iniciativas de desmatamento. Acredito que isso pode ser feito de forma a cortar, em um processo sucessivo, registrando o domínio do desmatamento de ano para ano e expandindo cada vez mais o Domínio Reflorestado”, disse Scarcello.

Fonte: Sputnik Brasil

Segundo um professor, o que o mundo espera do Brasil é que o país “cumpra suas próprias leis”.

Especialistas criticam a meta de 2022, que é 16% maior do que o desmatamento registrado um ano antes do início do governo Bolsonaro.

Espécies como Jatob e Ipo foram cortadas na Amazônia.

Durante os dois primeiros anos de seu mandato, o governo acumulou os índices da antiga série no Deter Amazônia, uma fórmula de fiscalização do INPE que monitora o desmatamento em áreas arborizadas.

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