A atenção de todo o setor elétrico está agora voltada para o ponto dos reservatórios localizados na bacia do Rio Paraná, é nessa região que estão localizadas as principais barragens que alimentam todo o Sudeste e Centro-Oeste do país, com dezenas de fábricas espalhadas. no canal principal do Rio Paraná e nos rios que compõem sua bacia, como Paranaíba, Grande, Tietê e Paranapanema. A bacia do Paraná concentra 53% da capacidade nacional de produção de energia elétrica do país, mas sua situação é crítica.
Considerando o volume total de água armazenado hoje na bacia do Paraná, a quantidade atinge apenas 27% de sua capacidade total, este é o pior tempo de garagem dos últimos 21 anos nesta bacia. alerta de emergência hidráulica para os cinco estados que margeia os rios: Minas Gerais, Gois, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
Na tentativa de mitigar o cenário e a ameaça de desabastecimento, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) decidiu que uma quantidade mínima de água merecia ser liberada das barragens das usinas hidrelétricas de Jupio, localizadas entre as localidades. Andradina e Castilho (SP) e Tr’s Lagoas (MS); e Porto Primavera, à beira dos municípios de Rosana (SP) e Batayporo (MS). Dessa forma, mais água é mantida para chegar ao período seco. O desafio é enfatizar que esse alívio pode ter tanto no meio ambiente quanto no transporte fluvial, além de ter um efeito sobre o lucro dos proprietários dessas usinas.
Em condições gerais, a quantidade mínima de água a ser derramada por Jupiá é de 4. 000 metros cúbicos de acordo com o momento (m3/s), enquanto Porto Primavera tem um mínimo de 4. 600 m3/s como regra. Desde o final do ano passado, o ONS impôs novas restrições à descarga de água, mas agora impõe resoluções drásticas. Em requerimento enviado ao Ibama na semana passada, a empresa afirma que, desde julho, a rejeição de Jupio não pode exceder 2. 300 m3/s. Em Puerto Primavera, a resolução é restringir a liberação a 2. 700 m3/s.
“É fundamental reduzir os mínimos a serem praticados no trecho em declínio do Paraná”, diz o ONS. Essa redução, segundo o operador, “traz benefícios para as facetas socioambientais em relação a uma condição fitoterápica da bacia do Paraná, se for um cenário em que não há capacidade de regular a rota dos reservatórios da bacia”.
Questionado sobre o caso, o ONS afirmou, em nota, que os movimentos “visam reduzir a ameaça de perda de controle de água” na bacia do Paraná”. Todas as medidas serão tomadas a partir de junho para garantir uma governança hidráulica inteligente. cachoeiras, somando-se à preservação do uso da água, a era seca de 2021″, disse.
A operadora indicou que, a partir de 2020, vinha relatando “uma situação hidrológica muito desfavorável, com escassez de água que não permite a recuperação total dos índices dos reservatórios na era de outubro de 2020 a março de 2021, desde outubro do ano passado, com a aprovação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), temos atuado em diversas frentes e tomando medidas preventivas”.
Novas regras
Além de Jupi e Porto Primavera, o ONS informou que as barragens hidrelétricas de Ilha Solteira, Três Irmaos, Xingo, Furnas e Mascarenhas de Moraes também terão novas regras de descarga de água. Todas essas deliberações serão analisadas por meio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e posteriormente transmitidas ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), pois são projetos vitais para a segurança da fonte e do serviço de eletroenergia. “
A empresa CGT Brasil, proprietária da Jupiá, disse que “está ciente da situação delicada” e tem colaborado com o ONS e as agências “para que a governança das cachoeiras hidráulicas” no país seja mantida.
<< A corporação está desenvolvendo um plano de ação para tornar imaginável o alívio controlado do fluxo na hidrelétrica de Jupiá, com o preceito de rastrear e mitigar os impactos ambientais imagináveis. Esse plano inclui um pedido de órgãos governamentais para participar das ações. A empresa enfatiza que respeita rigorosamente a legislação e outras regulamentações vigentes no país e aguarda a determinação dos órgãos competentes em relação ao tema", disse.
A Cesp afirmou que “reconhece e está ciente da situação da crise hídrica nacional e colabora ativamente com todos os pedidos do ONS e de outros órgãos públicos, somando descontos de vazão na usina hidrelétrica de Porto Primavera, já feita em nome do próprio ONS, após a aprovação do Ibama, com o objetivo de garantir o uso múltiplo mais produtivo da água”.
A empresa também é um plano de checklist para comparar conjuntamente um alívio extra no desempenho desta planta. “A Cesp reitera a importância de suas premissas socioambientais e garante o estrito cumprimento das leis brasileiras. “As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.