Organizações denunciam nomeação para Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia

Organizações, coletivos e ativistas socioambientais, além de pesquisadores, têm se manifestado contra a nomeação de Márcia Telles, diretora-geral do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), como Secretária de Estado de Trânsito Ambiental. O posicionamento foi feito por meio de carta aberta endereçada ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), na semana passada. O texto destaca que a funcionalidade de Márcia Telles, à taxa do Inema desde 2012, não demonstra um compromisso efetivo com o meio ambiente. A proteção, nem permite uma discussão aberta com todos os setores da sociedade civil, que merecem estar em pé de igualdade com a secretaria. Em 19 de maio, o governador demitiu o ex-ministro João Carlos Oliveira da Silva, que foi transferido para a chefia de alguma outra pasta, a agricultura. No mesmo dia, Márcia Telles foi instruída a “responder cumulativamente às pinturas registradas”. Os 93 signatários da carta identificaram a importância de nomear um edital através do setor socioambiental à frente do departamento.

Observa-se que, desde 2012, a senhora Márcia Telles não demonstra essas características na conduta do Inema. O estilo de controle implementado através do escritório tem sido marcado através da emissão puramente notarial de licenças ambientais, autorizações para a remoção de plantas locais. e subsídios para o uso dos recursos hídricos; sem monitoramento efetivo da cobertura de biomas estaduais e grupos de conservação e com atividades limitadas de conscientização e escolaridade ambiental. A própria deputada Márcia Telles já apontou em evento público que o INEMA funciona como tabelião, o que demonstra uma falsa impressão generalizada do papel aplicável desempenhado pela empresa do meio ambiente nacional na implementação das políticas públicas do meio ambiente. Essa situação se incomoda com a falta de projetos e propostas normativas expressas, obrigatórias para a efetividade das ferramentas aplicadas”, diz a carta aberta ao governador na carta aberta.

O documento destaca as consequências do mau controle ambiental para o Estado, que há anos alterna entre o vice e a liderança do desmatamento na Mata Atlântica brasileira, e que está entre os cinco que desmatam o Cerrado ao máximo. “Além de um número de 800 mil hectares de desmatamento legal em todo o estado, entre 2010 e 2020, “,alertam os signatários do texto.

Em relatório publicado em março de 2021, ((o)) eco revelou a fragilidade do controle conjunto de conservação (UC) no estado da Bahia, uma das responsabilidades do Inema. 12 não tinha um gerente e mais de uma parte não tinha um plano de controle ou recomendação em vigor.

“O controle público do meio ambiente baiano, com a participação decisiva da dona Márcia Telles, é incompatível com o estilo de transição ecológica, desejável enfrentar a emergência climática que estamos passando. Pelo contrário, o estilo de controle público do meio ambiente seguido pelo governo estadual nos últimos anos tem ”passado gado”, especialmente no que diz respeito ao desmatamento (no caso da Bahia, legalizado), perda de biodiversidade e recursos à base de plantas, falta de transparência e expansão de conflitos sociais. no campo, o que se traduz em um aumento das desigualdades sociais no estado da Bahia”, conclui Array.

Jornalista ambiental especializado em conservação e unidades. Escrito para ((o)eco desde 2012. Autor do ebookArray . . →

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