Sob pressão política, o comandante-geral do Exército, General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, se prepara para delinear esta semana se vai sancionar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, general ativo nas primárias que participou de um evento político no Rio de Janeiro. em nome do presidente Jair Bolsonaro, o que é proibido pelas regras do Exército. No quartel-general do exército, oficiais acreditam que o comandante pode convocar Pazuello pessoalmente, depois que a justificativa do ex-ministro não o “convenceu”.
A audiência presencial cumpre com o regulamento para a investigação da infração disciplinar, é prerrogativa do comandante convocar ou não Pazuello, que já enviou sua explicação por escrito; agora, o comandante pode solicitar esclarecimentos adicionais, de acordo com funcionários familiarizados com o assunto. caso.
Uma avaliação existente nos quartéis é que Paulo Sérgio possivelmente também decidiria não tornar pública sua deliberação para manter Pazuello e pediu para não aplicar a sanção mais dura, a prisão disciplinar, para evitar uma escalada da crise com Bolsonaro. O presidente precisa proteger Pazuello.
A cautela verbal é a opção mais suave e pode ser feita ostensivamente, perante o Alto Comando, ou de forma reservada; a repreensão, por outro lado, a censura vigorosa, deve ser registrada por escrito e publicada em boletim interno. o conteúdo do documento pode ser descrito como acesso limitado ao círculo de oficiais gerais. Nas palavras de um funcionário, o mero estilo de vida de um imposto já é um assunto sério e qualquer punição será desonrosa.
De acordo com as regras, o comandante tem agora uma semana, até a próxima segunda-feira, 7, para tomar sua decisão, então Pazuello pode recorrer em até dez dias se concordar com a decisão monocrática.
A defesa de Pazuello chegou em um envelope lacrado no gabinete do Comandante-Geral na quinta-feira, 27 de setembro, enquanto Paulo Sérgio na Amazônia segue uma agenda do presidente, juntamente com o ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto e a Casa Civil, Luiz Eduardo. Ramos, qualquer um dos generais aposentados.
Durante o feriado na floresta, Bolsonaro acariciou os militares, disse que “os respeita” e tratou Paulo Sérgio como um “amigo”. Ele então aproveitou sua vida nas redes sociais para antecipar a linha de defesa de Pazuello e torná-la transparente. você não precisa ver o ministro sancionado. Segundo o argumento do Planalto, o passeio de bicicleta de Bolsonaro no Rio e o discurso mais sensato de um carro saudável não seria uma manifestação política, porque o presidente está em um desfile de Pazuello.
“É uma assembleia sem preconceito político, porque ainda não sou filiado a nenhum partido político. Foi uma moção de liberdade, de democracia, de ajuda ao presidente”, disse Bolsonaro, em consonância com a defesa de Pazuello, que chamou de “gestor formidável”, apesar das 460 mil mortes causadas pela pandemia covid-19.
Nas Forças Armadas, a justificativa parecia esmagadora. Um general ativo ouvido através da reportagem sob condição de anonimato usou a palavra “cara pobre” para delinear a defesa de Pazuello. Quem acompanha o andamento do caso disse que a investigação disciplinar criou um clima de vergonha geral para Pazuello entrar em algum quartel do país.
Como mostrou o Estadão, os generais aposentados acreditam que uma intervenção política através do Palácio do Planalto, com um substituto na imaginável punição de pazuello, pode simplesmente desacreditar o comandante e causar sua renúncia.
—
Em tempos de desprezo e pandemia, o jornal O TEMPO reforça seu compromisso com a qualidade, o jornalismo profissional e Minas Gerais. Nossa redação produz dados culpados e confiáveis diariamente. Assine EL TIEMPO.