O Conselho Nacional de Administração do Patriota apresentou uma reclamação administrativa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra as “manobras” praticadas pelo presidente nacional da sigla, Adilson Barroso, que permite a associação de membros do círculo de parentes do presidente Jair Bolsonaro (não-partido). Na segunda-feira (31), o senador Flávio Bolsonaro anunciou sua associação com o leilão ao final de uma conferência marcada com uma denúncia da conduta de Barroso.
O documento assinado através do primeiro vice-presidente nacional, Ovasco Resende, outros membros do órgão nacional e o deputado federal de Minas Gerais, Fred Costa, também membro do conselho de administração e líder do Patriota na Câmara dos Deputados.
De acordo com a petição apresentada pela advogada Fernanda Caprio, a ação visa garantir “o pedido e atestado da democracia interna do partido; a investidura dos mandatos eleitos em conferência nacional do partido e a validação jurídica dos atos do partido”. Segundo os argumentos, o prestígio da legenda, em vigor em 2018, especifica que movimentos partidários e administrativos devem ser realizados em conjunto através do presidente e do primeiro vice-presidente nacional.
Acontece que desde então há rumores sobre o objetivo não público do presidente nacional, Adilson Barroso Oliveira, de assinar com o honorável presidente da República, Jair Bolsonaro (atualmente sem partido). do partido, membros da Liderança Nacional avistados nas reuniões diárias ou conversas articuladas exclusivamente pelo presidente nacional Adilson Barroso Oliveira com o ilustre presidente da República Jair Bolsonaro. Em várias ocasiões, a comissão executiva do partido e o Conselho Político Nacional convocaram reuniões com o presidente Adilson Barroso Oliveira para elaborar uma diretriz nacional sobre o tema, mas enfrentaram sua ausência ou resistência”, diz o documento.
A organização enfatiza que a cúpula “nunca se opôs à filiação de Bolsonaro” ao Patriota, mas conhecendo suas intenções de reeleição e que busca receber vários apoiadores e líderes, está concorrendo à conferência nacional para democraticamente se o partido terá candidatura presidencial própria em 2022 e, se for o caso, se é a vontade da maioria que o candidato seja o honorável Presidente da República Jair Bolsonaro e, se for o caso, se for a vontade da maioria que o candidato seja o honorável Presidente da República Jair Bolsonaro e que seus partidários ocupam posições no Patriota.
O advogado ressalta que para tornar imaginável a chegada de Bolsonaro e seus filhos, Adilson Barroso publicou em silêncio uma realização convocando uma conferência nacional sem comunicação prévia ou próxima às conferências, sem fazer uma ampla exposição aos membros do partido, sem sequer oferecer a eles a oportunidade de participar, uma vez que a publicação ocorreu no dia 27 (quinta-feira) e a conferência foi marcada para 31/05/2021 (segunda-feira) às 11 horas, em um município do interior do estado de São Paulo, Barrinha”.
A maioria da delegação nacional publicada está ciente do cancelamento do material nos jornais nacionais, mas não pode publicá-lo no Diário Oficial da União (DOU) porque apenas Barroso tem a senha de acesso. A organização alega que Barroso, “no meio da noite, por ato individual, sem acordo para eleger e atualizar membros do partido, usou sua senha nacional SGIP/TSE e atualizou os membros eleitos na conferência de 11/07/2007 2018 e com direito a voto na conferência de 31/05/2021”, além de acrescentar outros cargos e nomes não aprovados no passado no conselho.
Por fim, o documento pede ao TSE que repare a composição original do diretório nacional, para reparar o credenciamento dos delegados das siglas, retirar os nomes daqueles inseridos incorretamente e dar uma senha ao Primeiro Vice-Presidente. as medidas se oporiam às manobras de Barroso e dificultariam os resultados finais da convenção de segunda-feira.
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