Ministério da Saúde exclui caso de “cepa indígena” em Mato Grosso

Suspeita de contaminação por uma nova variante levantada na semana passada em Rondonópolis; SES-MT mostrou que tinha Covid-19, mas descartou testes genéticos por falta de provas

O paciente deu entrada na UTI do hospital regional para tratamento de outras pessoas com Covid-19 – Foto: Varlei Cordova/AGORA MATO GROSSO

A Secretaria estadual de Saúde informou hoje (01) que está excluída a opção de ocorrência de casos de contaminação por meio da “cepa indígena” do coronavírus em Mato Grosso. Suspeitas foram levantadas na semana passada após a internação de um caminhão de energia santa. Catarina, que volta do Pará e se sente desconfortável ao passar por Rondonópolis.

O homem de 37 anos apresentava sintomas graves de Covid-19 e estava internado na UTI do Hospital Regional Irmã Elza Geovanella, relatando o caso à Secretaria de Estado da Saúde, que realizou apenas o controle do RT-PCR para verificar a contaminação do coronavírus.

O resultado foi positivo, embora a SES-MT tenha pensado que não havia evidências para qualificar o caso como “suspeita da cepa indígena” e, portanto, não enviou o padrão de vigilância genômica – por um momento, por meio dos laboratórios de referência nacional. para identificar a variante viral.

O paciente não relatou ter viajado ou verificado contato com outras pessoas que podem ter sido inflamadas com a variante indiana, levando a equipe de triagem a descartar suspeitas e dispensar testes genéticos.

A equipe da SES-MT indicou que o caso atendeu às normas nacionais por meio do Ministério da Saúde. Segundo funcionários, os laboratórios de referência não estão satisfeitos com amostras de instâncias que não são consideradas suspeitas.

“O Estado pegou as cortinas para os testes que as trataram como suspeitas e hoje estou aliviado que o resultado seja negativo”, disse.

A identidade das variantes é vital para mapear a disseminação do coronavírus, no entanto, segundo especialistas, as vacinas existentes são eficazes contra todas as cepas já identificadas.

Estudos também não mostram ajustes aplicáveis na transmissão prospectiva ou ajustes clínicos na progressão da doença que possivelmente seriam semelhantes ao tipo de variante.

Veja abaixo a nota na íntegra enviada ao portal Agora MT através da Secretaria de Estado da Saúde.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-MT) especifica que foi coletado um padrão para a investigação da RT-PCR do paciente em Rondonópolis, porém, testou positivo para Covid-19, não há indícios de que o caso seja suspeito da Cepa Indígena O caso não atende aos critérios epidemiológicos para identificar um elo como suspeito de uma nova variante.

Dependendo das áreas técnicas e dos laboratórios de referência, os casos suspeitos da nova cepa são aqueles que envolvem um usuário que viajou e testou positivo ou um usuário que manteve contato com um usuário que viajou e testou positivo.

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