CPI: ‘Se o kit COVID fosse útil, nós temos esse número de mortes’, diz Luana.

A especialista em doenças infecciosas Luana Araújo, em uma comissão parlamentar de inquérito (TPI), reforçou a ineficáculo dos medicamentos utilizados no “kit COVID”. Luana disse que, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) não patrocine a distribuição de medicamentos, isso aconteceu “em abundância” no território nacional. Para o médico, se as drogas fossem úteis, “não teríamos os números que temos hoje. “

Luana disse que o desafio pode ser resolvido inegavelmente através do uso da matemática, através do conhecimento transversal sobre a letalidade da doença onde as drogas têm sido utilizadas. “Há estados que se pegarmos a letalidade da doença e cruzarmos a letalidade da doença nas aldeias com a distribuição de kits, veremos que ela não teve efeito nesse sentido”, disse.

O médico também disse que não é que os gestores estejam adotando o “kit covid” de “má fé”, mas que mais preparação é necessária para lidar com o condicionamento físico no país. Para o especialista em doenças infecciosas, faltam profissionais de aptidão pública incorporados ao controle em todos os níveis. “Você não pode ter um especialista em doenças infecciosas apenas em uma cidade gigante ou de médio porte”, disse ele, protegendo uma “granularidade” de profissionais de uma cidade para outra.

O médico também sob pressão de que “ciência não é opinião”. “Eu posso coletar críticas de um milhão de pessoas, eles serão revisões. Ciência é método. A ciência é feita com a progressão de atividades expressas que se ater uns aos outros para que assumamos o dever de assumir os pontos de confusão de nossa parte”, disse.

Luana também respondeu ao senador Marcos do Val (Podemos-CE) que todas as suas posições relacionadas à saúde em seu depoimento foram tomadas de forma técnica e consistente com os principais especialistas do mundo. “Eu não estou aqui, eu constituo uma elegância maciça neste país de cientistas muito sérios”, disse ele. Do Val, no entanto, pediu a Luana para respeitar “a opinião dos especialistas que se opuseram a ela.

“Respeito todos os meus colegas senadores, e elogio os esforços que todos eles fizeram, mas há uma diferença entre respeito e responsabilidade, ao qual todos nós respondemos”, disse a especialista em doenças infecciosas, acrescentando que estava muito confiante em seu conhecimento. . e sua competência para falar sobre o assunto.

Convidada por Queiroga para assumir o cargo de secretária ordinária do Confronto Covid-19, Luana deixou a equipe do ministro dez dias após ser nomeada para o cargo, mesmo antes de sua nomeação ser confirmada. Além da “validação técnica”, era obrigatória a “validação política”.

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