versão móvel
Jornal Gaúcho
Término em 27/06/2021 | 07:00 Atualizado em 27/06/2021 | 07:00
A dona de casa Maria Fátima do Prado Franco, 57 anos, moradora de Viamão, vive a tragédia de não saber onde está seu primogênito. O entregador Carlos Eduardo do Prado desapareceu em setembro de 2019, aos 34 anos, em Porto Alegre, onde morava. A mãe está entre aqueles que dependem do Banco de Perfis de DNA do Instituto Geral de Competências (IGP) para verificar o fim da incerteza. Na mesma esperança, na semana passada, em um esforço coletivo, mais de 188 parentes de ausentes coletaram uma amostra de DNA.
A última vez que a mãe soube do filho há quase dois anos, Carlos Eduardo visitou a filha do primeiro relacionamento, que na época tinha sete anos, e antes de sair a presenteou com um relógio de pulso, o pai disse ao menino para ser uma reminiscência dele.
Leia mais Em cinco dias de esforço, o PGI coletou mais padrões de DNA do que nos últimos 3 anos. INFOGRÁFICO: O traço do padrão sanguíneo para o banco de DNA que pode resolver desaparecimentos
Alguns dias depois, enquanto corria em uma pizzaria no centro da capital, ele estava a caminho do domínio sul. A motocicleta encontrada foi encontrada deserta em frente a um espaço no bairro vila Nova, a chave no toque. – o domínio não funcionava como um componente dos pontos de entrega, desde então, os membros do círculo de parentes não foram capazes de tocá-los através do telefone.
A chefe da delegacia responsável pela investigação do desaparecimento, delegada Roberta Bertoldo diz que houve violação de sigilo telefônico e bancário, colegas foram entrevistados, assim como o casal que mora no apartamento próximo ao local onde a motocicleta foi descoberta, e procurou perceber o namoro mantido através de Carlos Eduardo. Até agora, nada relatou um crime. Nada foi descoberto ao revistar o mato perto do local onde a motocicleta estava localizada.
– O que coletamos no inquérito refere-se à opção de suicídio, para esse tipo de adeus ao círculo de parentes, como se fosse algo preparado, mas não sabemos se aconteceu, nesses casos o DNA pode ser muito aplicável à obtenção de um resultado — explica o delegado.