O “chute no pé” do jornalismo, não da política

O jornalismo vive na era dos memes e “dá moral” aos influenciadores e Youtubers, e é por isso que ele pode “cavar sua própria cova”. A falta de investimento em jornais deve-se, em primeiro lugar, à preferência do patrocinador pelo virtual. influenciador, ter um alvo e público inabalável.

Mas quem constrói o influenciador mas a mesma imprensa que chegou lá?Até os canais têm mais a ver com rastreamento do que com talento. Diante do momento de crise que a sociedade brasileira e a sociedade global estão passando, agora há menos profissionais na redação. A tendência, infelizmente, não contribui em nada que incentive esse cenário, como destacou o médico, neurocientista e jornalista Fabiano de Abreu.

Como conselheiro, ele tem introduzido mais de mil pessoas na imprensa há mais de 10 anos, e descobre que o fator não é a política, mas o avanço das redes sociais, o que mostra uma nova forma de os patrocinadores investirem em comunicação: ” As marcas preferem investir em um usuário de uma rede social mais orientada à suaArray porque é algo mais tangível e que atinge o nicho desejado com maior facilidade, além de ser mais econômico”, explica.

E o que isso tem a ver com a imprensa? Para Fabiano, o fato é que essa tendência implica um dever maravilhoso por parte dos próprios newshounds: “A própria imprensa começou a divulgar esses personagens, deixando espaço para YouTubers e influenciadores virtuais de outras idades, estilos e conteúdo”. Com esse comportamento, Abreu acredita que a imprensa está cometendo um grande erro: “Ao ampliar a visibilidade dessas pessoas, mais patrocinadores vão fazê-las, além de dar mais importância ao personagem, atraindo mais seguidores.

Assim, eles serão cada vez mais conhecidos e serão solicitados através desses investidores para obter propostas de patrocínio. Essa autonomia lhes dará poder, pois não criam vínculos com emissoras ou jornais, e, se isso acontecer, é transitoridade e comunicação. reféns corporativos. O dinheiro que passaria para a mídia cairá em suas mãos. E o jornalismo vai ficar sem esse apoio monetário, o que trará mais desordem para a redação, que até agora ultrapassou esses personagens”, acrescenta.

Fabiano comenta a falta de criatividade nas redações, repetindo temas como se fossem “memes emblemáticos”, copiando as redes sociais. “A La Presse cria seus próprios memes relatando a mesma coisa, mas satura e todos os carros fazem o mesmo, então o leitor acaba contemplando a Imprensa como um conteúdo banal.

Psicologicamente, a repetição cria rejeição, e o novo é um componente do instinto de liberação de dopamina humana. Tudo é descartável. Música, notícias, inclusive, tudo acontece temporariamente e pede cada vez mais tempo ao jornalista, que acaba gerando conteúdo de qualidade. Acho que o jornalismo tem que criar conteúdo.

E qual seria a solução, pergunto ao Fabiano, que também é CEO da MF Press Global. “Hoje, o jornal terá que ser um 360, ter texto, áudio-vídeo e mídias sociais. Você quer estar em todas as plataformas e criar seus próprios memes e histórias envolventes com base no tipo de público que você deseja alcançar. Você quer usar os regulamentos de participação e uma gigante empresa especializada de marketing virtual pode entregar um resultado inteligente. Vejo muitas estações que não fazem um terço do que muitos YouTubers fazem.

Por fim, Fabiano afirma que o desafio da imprensa não é o momento político em que vivemos, que já existia muito antes: “O político só tem mais alto e mais fragmentado. La Presse já sofreu com as redes sociais e emissoras com YouTube e Netflix. Mas falta conexão entre as emissoras e a estratégia dos sites de notícias de não só direcionar o público existente, mas também ter uma visão de futuro.

Créditos de: Divulgação / MF Press Global

Jennifer da Silva – Apoiando a MF Press Global

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