Nativos do Acre participam do primeiro álbum e série documental do DJ Alok

Os outros povos indígenas do Acre, das etnias Yawanawá e Huni Kui, estão participando da nova atribuição do quinto DJ eleito do mundo, Alok. Imerso nas raízes sônicas dos outros povos indígenas brasileiros, o artista produz o primeiro álbum autor de sua carreira.

Todo o procedimento artístico está sendo gravado e, como o DJ postou em suas redes sociais, será uma série documental.

“É com uma alegria maravilhosa que compartilho esse momento com vocês: estou gerando o primeiro álbum da minha carreira. E como fonte de inspiração estou imerso em raízes indígenas. Vou correr aqui pelos próximos 30 dias. Obrigado pela energia positiva, pessoal. Sem dúvida, a maior comissão especial da minha carreira”, publicou o artista.

A reportagem entrou em contato com um dos nativos do Acre que está com o artista gravando o álbum, no entanto, ele afirmou que ainda não tinha permissão para comentar sobre o projeto. A reportagem também tentou prestar atenção a Joaquim Yawanawá, líder da aldeia Mutum e da assessoria de imprensa do artista, no entanto, não teve qualquer reação até a última atualização da matéria.

Um parente dos outros povos indígenas do Acre disse que sete indígenas da etnia Yawanawá, do povo Mutum, no município de Tarauacá, e um líder dos outros povos Huni Kui, da Aldeia do Breu, no rio Muru, em Rio Branco, participam do álbum.

Ele disse que a banda estava com o artista há cerca de 15 dias em Belo Horizonte para fazer gravações e que voltariam ao Acre no próximo mês. “Alok veio à nossa aldeia há alguns anos, se conheceu e desde então tem essa tarefa que eles estão colocando em prática agora. Há uma delegação lá. É muito gratificante saber que nosso combate é reconhecido. “

Nas postagens de Alok nas redes sociais, ele relata que a fonte de renda gerada através do álbum terá que ser doada em sua totalidade aos povos indígenas que participaram do experimento. O artista também planeja gravar um álbum para cada um deles, com canções clássicas. .

“É vital criar a sabedoria da cultura indígena, e a música é um canal maravilhoso. É vital corrigir velhos erros, permitir que as novas gerações o valorizem. “

projeto anterior

O interesse de Alok por outros indígenas não é novidade, antes deste projeto, o DJ lançou em 2015 uma canção composta de sons de rituais indígenas, na época em que passou 3 dias em Mutum Aldeia, em Tarauacá, com outras pessoas da etnia Yawanawá. grupo.

Havia mais seis pessoas da equipe de DJ para capturar o deleite no meio da floresta amazônica. Segundo o artista da época, o conceito de visitar a aldeia veio de uma empresa que já havia feito pinturas na tribo. .

“E foi nessa assembleia que tive a oportunidade de prestar atenção em algumas das canções da tribo Yawanawá, fiquei muito feliz naquela época e notei a cultura da tribo sem imaginar que ela se tornaria a festa incrível. na minha vida”, disse ele na época.

Também a partir dessa experiência, o artista lançou, em 2016, o minicudo documentário “Yawanawá – A Força”, em plataformas virtuais. A produção de 21 minutos mostra o encontro do artista com o grupo étnico Yawanawá.

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