O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, decidiu nesta segunda-feira (28) que a Secretaria de Estado da Mulher está acompanhando o caso e oferecendo tudo obrigatório para Roberta Nascimento, 33, uma mulher trans que teve 40% do corpo queimado. um adolescente em Recife, na última quinta-feira (24).
Durante a reunião com a Secretária da Mulher, Ana Elisa Sobreira, a governadora precedência do caso.
“O ataque físico geralmente é o ápice de uma série de violências que a população LGBTQIA relata sua trajetória. O papel do Estado é manter os canais de denúncia e investigação dessas violações, e monitorar para evitar que essa população seja sistematicamente vitimada por violência e discriminação, “sob pressão de Paulo Câmara.
O governador lembrou ainda que o dia 28 de junho é uma data de luta contra o preconceito e a favor da diversidade. “É inaceitável que, na atual década do século XXI, o preconceito e o ódio ainda salvem os outros de sermos quem somos. Defendemos uma sociedade pacífica, pluralista e democrática”, concluiu.
Secretária Ana Elisa Sobreira sob pressão para pintar em parceria com outros secretários de Estado para fornecer a obrigatoriedade à vítima e sua família.
“Forneceremos toda a Matriz, seja em termos de estado físico e mental, para ela e sua família. Faremos o possível para colocá-lo de volta nos trilhos. Além disso, estamos criando o Comitê de Prevenção e Enfrentamento da Violência LGBT-Fóbica para comparar e monitorar casos de violência intragovernamental e, em segundo lugar, com a sociedade civil”, explicou.
Ana Elisa informou que a primeira assembleia para formar as comissões assumiria uma posição nesta terça-feira (29), com a participação das Secretarias de Estado da Mulher, desenvolvimento social da Criança e da Juventude, Defesa Social, Direitos Humanos, Saúde e Educação.
Nas primeiras semanas de julho, a Secretaria da Mulher realizará uma cruzada para combater a violência LGBTQIA, com publicidade em todo o estado.
“Com essas ações pretendemos conscientizar a sociedade sobre o respeito à diversidade, diante de toda a violência LGBT-fóbica e garantir seus direitos”, concluiu.
Uma adolescente jogou uma substância inflamável em Roberta e ateou fogo nela, o culpado foi apreendido e encaminhado para uma unidade de assistência inicial (Uniai) do Departamento da Criança e do Adolescente.
Segundo a delegada Robeyoncé Lima, do Mandato de Juntas (PSOL), Roberta disse que o crime foi motivado por transfobia.
A vítima foi socorrida por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou uma unidade crítica ao local e a transferiu para o Hospital da Restauração (HR), no distrito de Derthrough, também na área central da capital pernambucana.
O caso foi registrado como “crime semelhante a tentativa de homicídio”, segundo a Polícia Civil de Pernambuco, por ser cometido por meio de um adolescente.
Segundo a empresa, o adolescente foi transferido pela Polícia Militar para a delegacia da Diretoria de Proteção à Criança e ao Adolescente (GPCA), onde foram tomadas medidas legais.
“As investigações continuarão até o esclarecimento completo”, disse a polícia civil em nota.
Na noite de sábado (26), devido à gravidade dos ferimentos causados pela queimadura, Roberta teve o braço esquerdo amputado, seu quadro clínico piorou e ela teve que ser entubada.
Na segunda-feira, ela foi submetida a uma cirurgia para retirada de tecido desvitalizado no Centro de Tratamento de Queimaduras do HR, extubada e liberada da ala de ressuscitação pós-anestesia, permanece em estado grave na unidade de terapia intensiva.
Com ferimentos graves no antebraço direito, pulso e mão, Roberta possivelmente passaria por uma amputação, de acordo com a avaliação dos médicos.
Esse número representa 0,9% dos 1. 429 FLVCs registrados no estado no período No ano passado, o total de FLVCs opostos a essa população em Pernambuco foi de 47, o que corresponde a 1,3% do total de 3. 758 crimes contra a vida notificados em 2020. .
Além disso, foram registrados 1. 106 incidentes de violência contra outros que se identificam como LGBTQIA, somando crimes de dano físico, abuso, estupro, difamação, difamação, racismo e insultos raciais.
As estatísticas levam em conta a orientação sexual ou o gênero relatados através das vítimas. A motivação para os crimes teria sido necessariamente intolerância de gênero ou homofobia.
No caso no cais de Santa Rita, a polícia civil está investigando os casos de violência.