Pesquisadores catalogam duas espécies de plantas na flora do Parque do Utinga

O herbáceo Dieffenbachia aff aglaonematifolia (Araceae) e Paepalanthus lamarckii (Ericaulaceae) são as últimas descobertas recentes do projeto “Flora do Utinga”, no Parque Nacional de Belém, desenvolvido desde 2018 através do Museu Paraense Emílio Goeldi em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), para catalogar espécies vegetais e fúngicas nos complexos de conservação continental da Região Metropolitana de Belém .

A identidade da planta da família Araceae, descoberta em janeiro deste ano, marca o primeiro relato da espécie na região norte do Brasil, o da família Ericaulacaceae, descoberto em junho em um domínio de ervas das plantas campinarana do parque, é considerado uma surpresa, uma vez que a planta superior de 10 cm está limitada às plantas arenosas das restingas no litoral do Pará e dos campos de ervas da região do Baixo Tocantins.

O coordenador da cessão, Dr. Leandro Valle Ferreira, explica que na Amazônia há poucos estudos botânicos sobre outras burocracias da vida, além da organização das árvores, que tem mais registros. A atribuição, segundo o pesquisador, preenche essa lacuna. através do registro e recolhimento de toda a burocracia vital que existe nos complexos de conservação da capital.

“Somente através dessa sabedoria adquirida através de estudos botânicos sistemáticos que a distribuição de espécies na Amazônia pode ser ampliada. Essas descobertas só demonstram a importância do Parque para a preservação do meio ambiente, já que é uma fonte de água em Belém e para sua rica biodiversidade”, ressalta o coordenador.

Em dois anos foram identificadas 700 espécies de plantas e fungos, divididas em 118 famílias botânicas em sete formas de vida, das quais treze espécies pertencem ao Reino dos Fungos e 675 espécies ao Reino plantado.

A diretora de Gestão e Monitoramento de Áreas Protegidas (DGMUC) do Ideflor-Bio, Socorro Almeida, destaca que a atribuição está ajudando a tomar decisões para a manutenção das unidades, levando em conta as características das espécies encontradas.

“A pesquisa é nossa grande amiga maravilhosa para que possamos gerenciar os conjuntos corretamente, com base na popularidade dos recursos à base de plantas que existem dentro dos conjuntos. Eles são criados para a preservação e conservação dos recursos, o que garantirá a longa vida útil do planeta e a qualidade do ambiente em que estão localizados”, ressalta.

O diretor administrativo do Parque do Utinga, Ivan Santos, afirma que a “Flora do Utinga” contribui para a ciência, comunidades, manutenção e preservação da fórmula ambiental. “A importância de aprofundar a sabedoria da flora, das plantas e dos fungos dentro de todo nos dá a certeza de que podemos ter, por muitos anos, a opção de uma fórmula hídrica em favor das comunidades e, sobretudo, uma manutenção para os muitos anos que virão de um ambiente saudável” Enfatiza.

Dr. Leandro Ferreira explica que quase todos os dias há pesquisadores no Parque do Utinga que ampliam o projeto. “Passamos pelas trilhas, entramos na floresta com segurança e fazemos as buscas, com a ajuda das câmeras. “

As cortinas são enviadas a especialistas para que a espécie seja conhecida e usemos bancos de dados nacionais e estrangeiros para identificar sua distribuição geográfica. Assim, tivemos que localizar plantas que não são registradas nem mesmo na região amazônica”, diz.

A cessão já conhece árvores no parque estadual de até 40 metros de coroa e cem centímetros de diâmetro, que é um tamanho gigantesco, além de novas espécies de orquídeas.

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