RETALIAÇÃO: Luis Miranda diz que Ministério da Saúde bloqueou seu irmão do sistema

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse neste domingo, 27, que o Ministério da Saúde bloqueou o acesso de seu irmão, Luis Ricardo Miranda, ao sistema pasta. Luis Ricardo é um trabalhador de carreira. Os dois relataram irregularidades na aquisição da vacina indiana Covaxin através do governo de Jair Bolsonaro.

“Para os defensores dos bandidos, meu irmão acabou de saber que foi bloqueado do sistema”, escreveu o MP no Twitter. “Deve-se notar que ele é um funcionário de carreira! É ilegal, perseguição e prova que eles têm muito a esconder. . . “

O Broadcast questionou o Ministério da Saúde sobre o suposto bloqueio do servidor Luis Ricardo Miranda no sistema, até agora, a Pasta comentou.

Nos últimos dias, Miranda acusou o governo de perseguição por essas acusações e em entrevista no sábado disse ter sofrido represálias do governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). o fato de Lira ter anunciado na sexta-feira, ao depor perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), os nomes dos deputados Luiz Carlos Motta (PL-SP) e Celso Sabino (PSDB-PA) como relatores dos dois textos que compõem a reforma tributária. Segundo Miranda, ele prometeu ao relator da proposta.

Também no sábado, Miranda reclamou que ele e seu irmão permaneceram “desprotegidos” apesar das ameaças feitas por apoiadores do governo nas redes sociais após as alegações.

Miranda já indicou que pode haver apenas uma gravação comprovando que o presidente Jair Bolsonaro relatou a suposta transferência para o Ministério da Saúde. Segundo ele, se Bolsonaro negar, o presidente terá uma “surpresa mágica”.

Em conversa com a CPI do Covid, os irmãos disseram ter alertado Bolsonaro há 3 meses sobre suspeitas e “pressão incomum” para acelerar a importação da vacina. Na conversa, Bolsonaro teria citado o deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara, como o deputado que pretendia fazer um “rolo” para o ministério.

O vice-presidente do Covído da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que entregará nesta segunda-feira, 28, um substitutivo contrário ao presidente Jair Bolsonaro na Procuradoria-Geral da República (PGR). de cometer um crime de peculato após não investigar um suposto esquema de corrupção envolvendo a aquisição da vacina indiana Covaxin.

Em entrevistas, Miranda disse que pode dar suas declarações: “Se ele (Bolsonaro) fizer isso (questionando minha versão), terei que fazer qualquer coisa que um deputado tenha que fazer contra o presidente”, disse o deputado. “Mas então ele vai se sentir muito envergonhado, porque eu posso fazê-lo. Mas na hora certa.

Ao contrário de outros imunizantes, negociados diretamente com suas marcas (nacionais ou estrangeiras), a aquisição brasileira da Covaxin foi negociada por meio da Need Medicines. As corporações se tornaram alvo da CPI, que legaliza a quebra do sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário de um de seus sócios, Francisco Emerson Maximiano. O depoimento do empresário perante a comissão marcada para a semana passada, no entanto, disse que ele foi colocado em quarentena depois de voltar da Índia e não apareceu.

Além da Necessidade, Maximiano é presidente da Global Saúde, empresa que já foi alvo de ações judiciais por irregularidades em contrato com o Ministério da Saúde em 2018, denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal na época. quando Ricardo Barros, hoje chefe do governo Bolsonaro, era ministro. Na época, a Pasta havia pago R$ 20 milhões para comprar medicamentos caros para pacientes com doenças raras, mas os produtos nunca foram entregues.

(Com a Agência Estadual)

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