“Se algo der errado, explode”, escreveu Lira a Miranda sobre o caso Covaxin.

Em entrevista ao especial Papo Antagonista no último sábado, o deputado Luis Miranda (DEM) disse que Arthur Lira, presidente da Casa, o fez “explodir” o caso Covaxin.

As mensagens entre os dois foram trocadas na segunda-feira (21), dois dias antes desta página online revelar que Jair Bolsonaro havia sido avisado de irregularidades imagináveis no contrato de compra da vacina tríplice viral.

Às 14h36. m. Naquele dia, Miranda ligou para Lira, que respondeu. O presidente da Câmara apontou as conversas para a aprovação final da medida cautelar que abriu caminho para a privatização da Eletrobras.

Miranda então escreveu ao prefeito que não estava envolvido com a reforma tributária e que o fator a ser abordado era outro, segundo Miranda, Lira havia lhe prometido um relatório sobre a reforma tributária, o que no final não foi confirmado. No local, houve retaliação do Planalto pelo episódio covaxin. Nos bastidores, Lira nega que tal citação exista e afirma que nunca garantiu tal citação.

O deputado do DEM do Distrito Federal então enviou alguns artigos sobre o caso Covaxin e que “a bomba atômica neste caso é meu irmão”, além de acrescentar “Conheço bem o caso”.

Miranda perguntou ao usuário o fator em uma Lira, sua candidata a presidente da Câmara no ano anterior, que não abriu espaço para a assembleia presencial e respondeu o seguinte:

“Se algo está errado, ele explode. “

Aos interlocutores, o presidente da Câmara nega ter dito que tinha conhecimento das acusações antes dessa data e afirma ter especificado na mensagem a Miranda o condicional “se houver algo errado”.

O objetivo inicial de Miranda era “explodir” o caso em uma consulta da CPI covid no Senado, mas o deputado acabou confessando em primeira mão neste site os avisos que fez a Bolsonaro: preste atenção aqui.

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