Juiz de Fora será a primeira cidade do interior do país a colocar em prática o processo de transexualização por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento será realizado no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e oferecerá, gratuitamente, acompanhamento ambulatorial e cirúrgico. Atualmente, o Brasil conta com 12 hospitais que realizam os procedimentos, e Juiz de Fora será o primeiro preso a oferecer o serviço.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 28, na festa de aniversário do Dia Internacional do Orgulho LGBTTQIA, na construção do corredor da cidade de Juiz de Fora, com a participação da prefeita, Margarida Salomão, da secretária de Saúde, Ana Pimentel, do diretor do Hospital Universitário (HU/UFJF), Dimas Araújo, e da Coordenadora do Centro de Referência LGBTQIA da UFJF, Dandara Felício.
Pela Portaria nº 457/2008, foi criada a Unidade de Atendimento Especializada no procedimento de transexualização, com o objetivo de oferecer assistência diagnóstica e curativa especializada a outras pessoas com indicação para o procedimento de transexualização, além de contemplar o acompanhamento curativo. com suas dimensões psicológicas, sociais e biológicas médicas. A proposta enviada ao Ministério da Saúde em 2020, para avaliação da documentação e do processo de qualificação concluído em 2021. To iniciar o serviço, o UH ainda deve aguardar a publicação da ordem para continuar com o procedimento e começar a oferecer o serviço.
Com a qualificação acima mencionada da CHU, a rede de cuidados de fitness e a linha de atenção aos transexuais e travestis serão estruturadas, ampliadas e melhoradas, para que o estabelecimento tenha condições técnicas, comodidades físicas e recursos humanos suficientemente bons.
Segundo Dandara Felícia, a importância das pessoas para trazerem à tona o processo de transexualização é a consolidação de um direito e a popularidade do controle por meio da racionalização de uma petição que vinha sendo pautada há anos pela comunidade LGBTTQIA”. Juiz de Fora será a primeira cidade do interior do Brasil a colocar em prática esse procedimento, o que demonstra um grande avanço na lei e na promoção da aptidão global. A importância de ser realizado através do HU também é dada na formação de profissionais qualificados de aptidão que estejam em condições de atender uma população mais variada e com outras necessidades”, diz.
A secretária de Saúde, Ana Pimentel, reforça que o processo de transexualização é uma forma de dar vida, já que “o Brasil é o campeão em termos de mortalidade trans. A Diretoria de Saúde precisa dar um novo e acolher outras pessoas com cuidado, através do Sistema Único de Saúde.
A prefeita de Juiz de Fora, Margarida Salomão, atesta que “essa aliança entre o corredor municipal e a Universidade é muito para identificar essa trincheira de luta social e essa política pública que vê a todos, a todos e a todos”.
A área será utilizada para procedimentos como tireoplastia, cirurgias complementares de redesignação sexual, redesignação sexual em homens, histerectomia com dnaectomia bilateral e colpectomia em usuários submetidos a procedimento de transexualização, mastectomia bilateral em usuário submetido a procedimento de transexualização (estrogênio ou testosterona), câncer de mama reconstrutivo plástico bilateralArray adicionando próteses de mama bilaterais de silicone no procedimento tr ansexualização.
Quanto à demanda, há uma lista de espera pré-pandemia de 70 pessoas, mas esse número pode aumentar, já que o HU terá um domínio político que atenderá a macrorregião Sudeste, que conta com 37 municípios.