BR 101: Mortalidade no segmento norte reforça a urgência de duplicação

Uma reviravolta na BR 101 em Sooretama, no norte do estado, em janeiro deste ano é um exemplo de como o cenário existente da estrada é uma faísca para a tragédia. Na verdade, o resultado de uma manobra imprudente, a colisão frontal ocorreu depois que um dos pilotos fez uma ultrapassagem inaceitável. A estrada já tinha dobrado. É essa segurança adicional que a empresa tanto quer para os usuários da BR 101.

A modernização da BR 101 norte do Espírito Santo é ainda mais urgente, com a investigação da Polícia Rodoviária Federal, publicada por meio deste jornal, que emite que o maior número de acidentes fatais em 2021 na estrada ocorreu no trecho que vai para a Serra até Pedro Canario , no caminho houve 21 mortes de janeiro a maio deste ano, ou 57% do total registrado ao longo de todo o percurso da estrada no Espírito Santo, e os 42 quilômetros que atravessam a Serra, onde ocorreram nove mortes no período, é considerado o máximo violento.

Esses números estão em consonância com a proposta da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de excluir todo o componente norte da Reserva Biológica de Sooretama das obras de duplicação, deixando seis municípios do norte do estado fora do caminho. , por sugestão da ANTT, teria apenas uma terceira faixa nos trechos máximos críticos e se baseia em um levantamento realizado através do próprio Eco101. “O exame de trânsito apresentado pela própria concessionária indica que não há chamada para justificar tal investimento”, diz o texto da agência.

Se a estagnação da duplicação do trecho norte – os 262 quilômetros que passam da Serra para Pedro Canário – não é suficiente, devido ao domínio de preservação de Sooretama, a solução descoberta vai além da não duplicação dos 25 quilômetros de estrada que cruzam a reserva: é uma consulta para não desgastar as obras por um trecho ainda maior. Um dano aparente à população capixaba. É como se os outros que passam por lá não merecessem uma autoestrada mais segura por causa da “falta de demanda”, e os ferimentos não o impedirão de ser transmitido por ela. Bem, há um contrato a ser cumprido através da concessionária.

As sete estações de pedágio, desde 2014, continuam operando em plena capacidade, enquanto os usuários não veem muito progresso No Sul, mesmo sem os bloqueios ambientais que geram insegurança jurídica e retêm o progresso no Norte, a tinta está em sua infância. No ano passado, a pandemia foi a justificativa para os assaltos comuns na duplicação do trecho de 30 quilômetros entre Viana e Guarapari, quando você que, de acordo com o contrato, pelo menos 90% das pinturas merecem ser concluídas em dez anos, você é do tamanho da lentidão. Em 2023, a concessão termina uma década.

A BR 101 percorre 461,1 quilômetros do Espírito Santo, de norte a sul, segundo o site da concessionária, até fevereiro deste ano havia dobrado 43 quilômetros, a BR 101 já tinha 72,3 quilômetros com estradas ampliadas antes da assinatura da concessão, consolidada em 2013 e, nessas fases lentas, os acidentes e acumulam mortes na estrada.

Os efeitos econômicos também merecem destaque: a modernização da BR 101 é um avanço de infraestrutura capaz de atrair mais investimentos para o Estado, assim como a BR 262, cuja concessão, no entanto, será leiloada. O Espírito Santo há décadas está obsoleto e quer ser reformado para proporcionar mais segurança aos usuários e ao desenvolvimento local.

A cada registro do destino que pode ter sido evitado com uma estrada mais segura, a coleta de erros de uma alocação básica de infraestrutura para o Espírito Santo que não consegue sair da câmera lenta torna-se mais óbvia.

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