De volta à escola: 3. 000 já podem voltar, segundo o secretário

A secretária de Estado da Educação, Júlia Sant’Anna, disse que o Estado disponibilizou 90 milhões de reais para que as escolas da rede pública mineira adaptassem seus espaços, garantindo assim o retorno às categorias presenciais. É feito com segurança. Segundo ela, mais de 3. 000 conjuntos já são esperados para obter alunos. O Diretor de Educação de Minas participa, nesta quarta-feira (30), do 3º dia de reuniões desta edição da Assembleia FiscalIza.

Julia Sant’Anna disse que as atividades de volta às aulas no estado estão sendo feitas gradualmente, com segurança, híbrido e opcionalmente para as famílias. Segundo ela, o revés ocorre onde estão as ondas verde e amarela do plano Minas Consciente. Segundo o secretário, o registro realizou uma consulta pública para ouvir da rede escolar sobre o novo formato de atividades e obteve 70 mil respostas.

No entanto, após seu discurso inicial onde apresentou esses dados, o secretário refutou através da presidente da Comissão de Educação, Tecnologia e Ciência da ALMG, deputada Beatriz Cerqueira (PT).

“Não há política de consulta prévia com a comunidade escolar, o que viola princípios democráticos. As decisões são tomadas contrárias à posição da comunidade”, questionou o MP. Paralelamente à assembleia com o secretário, os profissionais da escola protestam na porta da ALMG contra o retorno às categorias estaduais presencialmente sem qualquer avanço na vacinação contra o Covid-19.

Beatriz Cerqueira também apresentou outros sinais do Tribunal de Contas do Estado que contrastam com a fala do secretário: de acordo com o conhecimento apresentado por meio da MP, o governo deixou de investir 2. 700 milhões de reais em escolaridade em 2019 e em 2020 2. 100 milhões de reais.

Em resposta à MP, o gestor da pasta disse que o conhecimento ainda é um debate entre a Secretaria de Estado da Fazenda e a ECT e atribuiu o financiamento às dificuldades monetárias do Estado.

“O que posso dizer é que temos um uso particularmente maior dos recursos monetários na educação. O índice”, disse o secretário e orientou uma discussão metodológica com as secretarias de finanças e desenvolvimento de planos para revisão da medição dos índices relatados de subfinanciamento da educação

O presidente da Comissão também criticou a infraestrutura das escolas públicas: segundo o parlamentar, 900 escolas públicas não possuem refeitório, 582 não têm despensa, 1. 700 não têm campo de esportes coberto, 256 não têm espaço para professores, 1. 027 não têm banheiro para escolaridade e 33 não têm tratamento de esgoto.

Segundo Júlia Sant’Anna, o conhecimento apresentado, para o ano atual, não foi atualizado por meio de funcionários, e ela se compromete a apresentar conhecimento detalhado sobre o programa Mãos do Governo em Trabalho, que envolveria um investimento de 234 milhões de reais e obteria vantagens de mil escolas.

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