O novo levantamento amostral de índice rápido do Aedes Aegypti indica que a infestação do mosquito transmissor da dengue é de 0,74% em Sinop, a abundância mínima em relação ao levantamento realizado no início deste ano, onde a taxa chegou a 6,5%. ampliação do levantamento, realizado por meio de amostragem, os responsáveis por doenças endêmicas visitaram 2. 037 domicílios entre os dias 21 e 25 deste mês, dos quais pelo menos 15 foram encontrados focos positivos para o mosquito Aedes Aegypti, que além da dengue pode transmitir doenças como zika e chikungunya.
A minimização se deve a diversos fatores, como o início da estação seca e os esforços de rastreamento realizados pelos funcionários do centro de controle endêmico durante o ano. “A estação seca interfere, sim. Mas, principalmente, esse alívio vem dos movimentos que temos Responder às reclamações, fazer visitas domiciliares, observar a boca dos lobos. Existem vários movimentos que resultaram nesse alívio e também no envolvimento da sociedade, mas não podemos relaxar”, explicou o gerente geral do Centro de Controle de Endemias, Paulo Noberto de Melo.
O novo resultado deixa o município dentro dos parâmetros orientados pelo Ministério da Saúde, que é de 1%, porém, apesar da minimização no percentual e início da estação seca, será necessário agir com cautela, principalmente para evitar caixas que possam ser simplesmente criadouros do mosquito. Na verdade, os ovos do Aedes são incrivelmente resistentes e podem lidar com até um ano em um ambiente sem contato com a água.
O levantamento amostral do índice imediato do Aedes Aegypti, realizado pelo menos 4 vezes ao ano, é um levantamento imediato realizado em todos os municípios do Brasil e já pré-estabelecido no calendário anual do Ministério da Saúde. Na ocasião, a ação foi desenvolvida por meio dos agentes do Centro de Controle de Endemias do Ministério da Saúde.
Apesar da conclusão da investigação, o setor continua com suas atividades em andamento, como visitas domiciliares educativas, bloqueio de lesões relatadas semelhantes ao Aedes, visitas bimestral a pontos estratégicos, além de outros movimentos através das diretrizes nacionais de arbovirose.
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