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São Paulo – O Brasil registrou formações de geadas no Rio Grande do Sul, no norte de São Paulo, estado onde o fenômeno climático afetou áreas vitais da produção de cana-de-açúcar, e o café nem sequer escapou, segundo avaliações do meteorologista.
São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil, respondendo por mais de 60% da produção de açúcar do país, que é o maior exportador mundial dessa matéria-prima. O estado de São Paulo também é o maior produtor brasileiro do momento. O café arábica, depois de Minas Gerais, mas as regiões cafeeiras não foram tão afetadas pela geada, não foram poupadas do frio.
“Para a cana-de-açúcar o efeito é mais grave (do que para o café), a cana-de-açúcar tomou a primazia dos espaços, tem tomado espaços no centro da cana-de-açúcar. O café atingiu a periferia, a minoria do café”, comparou o meteorologista Celso Oliveira de Somar, trazendo a região de Ribeirão Preto, principal região da cana-de-açúcar.
As geadas de ontem, que romperam os campos de milho do Paraná e mato-grossense, já afetados pela seca, foram mais graves ontem, e espera-se que hoje o intenso sem sangue continue.
“Na cana-de-açúcar, as geadas levaram o Paraná, Mato Grosso do Sul e partes do estado de São Paulo na quarta-feira (ontem). Foi uma surpresa, houve geadas até na zona norte de São Paulo”, disse Oliveira.
Ele falou das geadas em Pradópolis, na região de Ribeirão Preto, onde São Martinho tem fazendas gigantes; não era imaginável baixar um comentário rápido da empresa.
“Na região do Jaboticabal, as temperaturas estavam abaixo de zero, em Pradópolis. . . Também houve geadas em outras áreas, Racharia, no oeste do estado, 2 graus abaixo de zero, Ituverava, 1,4 graus, Bauru, 2 graus, lá também geada. Votuporanga, 1,7 anos, também foscou”, disse.
No entanto, ele disse que São Paulo observou “geadas pulverizadas”. “O Paraná tem experimentado uma geada generalizada, quase todas as usinas de cana-de-açúcar. Em São Paulo, por outro lado, temos taxas de bolso, mas não necessariamente do Estado”, disse. explicando que o fenômeno também se baseia no alívio.
Minas Gerais – Segundo Somar, as áreas de café afetadas estão localizadas no Paraná (pequeno produtor nacional) e na chamada Alta Paulista, na região de Marília. Oliveira avaliou que outras áreas de arábica em São Paulo e sul de Minas Gerais não foram afetadas pelo fenômeno.
O agrometeorologista Marco Antônio dos Santos disse que desta vez as geadas afetaram os cafezais da Mogiana e partes do sul de Minas Gerais, principais produtores do grão arábica.
“Faz muito tempo que não vejo geadas dessa magnitude (no Brasil)”, disse Santos.
Segundo Oliveira, da Somar, naquela noite a corporação não viu ameaça ao café, “embora o sem sangue seja ainda mais poderoso no sul de Minas Gerais, ainda não teve sucesso nos valores das geadas”.
“Para o café, Minas Gerais é o maior produtor do Brasil. Nesse caso, eu diria que o efeito é mais especulativo do que na produção brasileira, os espaços de café gigantes não foram afetados”, disse. (Reuters)
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